sábado, 7 de março de 2015

Torneio Páscoa do Caos (parte 3)

O regimento de night goblins foi carregado pela frente pelos espadeiros soberanos, e por trás pelos pistoleiros. Enfim... great weapons à frente e centenas de ataques atrás... Mas ainda tive direito a 10 ataques à frente! (tinha uma frente de sete com spears e oficial): à frente morreram cinco e os restantes são de trás. Claro que como eu sou sortudo acertei uns cinco e acho que só fiz uns dois wounds. Enfim... são cousas da vida. 

Mais uma prova da minha infinita sorte que eu penso ainda não ter referido: Um porta estandarte de batalha BLACK ORC carregou um regimento de milícias. Resultado: com quatro ataques acertou um e não matou nenhum. Eles claro que não fizeram nada (era só o que faltava!!!!) E perdi a resolução de combate com um de penalização. Tinha que me calhar 7 no dado e calhou-me oito!
Excelente!
Mais: estava todo feliz porque ia fugir 11" e os gajos perseguem 12!!!!
Ca gand' injustiça, chiça!
Enfim... assim perdi o meu estandarte de batalha.

As harpias e os wolf riders continuaram nas suas perseguições vorazes e ainda pararam um feiticeiro e uma hellblaster (se a memória não me falha). Enfim, acho que só deixámos um character por matar (ou então nem deixámos nada, nem lembro) e a isso devemos as condecorações de "els matadores" e ainda obtivemos uma classificação jeitosinha .
Foi assim.

As forças do Caos e os doidos dos orques que quando viram batatada foram logo atrás. O Caos acabou por fazer o grosso da batalha, e os orques serviram mais como carne para canhão, em grande parte devido à minha soberba sorte!

Enfim, eu e o Hilário Paulo (El Matador), formamos uma equipa sem dúvida imbativel e só não ficámos em 1º na Páscoa do Caos porque quisemos ser simpáticos. 

WAAAAAaaaaaaaaaaaarg para todos vós, bravos, que tiveram coragem para ler este massacre .

quinta-feira, 5 de março de 2015

Torneio Páscoa do Caos (parte 2)

Abrigaram-se do tiro inimigo através de uma floresta. Todo o exército avançou, e os warhounds nao tinham reparado, mas havia um regimento de pistoleiros montados escondido atrás dos espadeiros soberanos, tal como dois feiticeiros. Os pistoleiros avançaram, dispararam aos warhounds, e ainda se mandaram aos goblins nocturnos, depois de os warhounds falharem uma carga e de os wolf riders serem dizimados por tiro de besta.

Do outro lado os wolf riders carregaram um canhão imperial que desperdiçara a sua única bala num falhanço vergonhoso, tão nervosos estavam de ver os lobos a correr na sua direcção (a não esquecer que há poucos lobos lá nas terras de onde essa gente vem). Estes wolf riders não se deram por contentes e ainda carregaram o morteiro, que tinha morto uns quantos insignificantes goblins.

Enquanto isso, as harpias carregaram a hellblaster e foram carregadas pelos espadeiros. Os poderosos feiticeiros do caos teleportaram-nas para outro lado, só conseguindo salvar quatro das cinco.

Enquanto isso, os guerreiros do caos continuaram a avançar impiedosamente e acabaram por carregar a unidade de espadeiros, num espectáculo brutal, onde a força de determinação dos pobres soldados imperiais tentava mudar o destino. Voaram escudos, voaram espadas, quando não havia mais nada com que se proteger, os espadeiros começaram a morrer. Tiveram muita sorte, mas o caos está destinado a dominar o mundo, como se verificará no summer of chaos e os sensatos desataram a fugir. Foram perseguidos, mas as armaduras do caos são pesadas, e não há pressa em adiantar o que vai acontecer.

Os espadeiros pararam, pelo som dos tambores, pela voz do oficial, pela dignidade que havia em cada um daqueles guerreiros, e pelo medo do que acontece a quem deserta. Os espadeiros reagruparam, mas foram muito castigados por isso.

Da ordem de um feiticeiro orc veio uma tonelada de orcs que embateram violentamente o regimento, e de novo se esbateram na mesma magia de onde vieram. Já os feitiços anteriores não foram tão bem sucedidos. Não que mal invocados, mas quando o inimigo tem tantos dispell scrolls... são coisas da vida. Os espadeiros foram apanhados pelo caos e se "lá em casa há a prece (que volte cedo, e bem!) jaz morto e apodrece, o menino de sua mãe" não ficaram mais que os corpos podres e desfeitos e as preces das mães dos falecidos. 

Do outro lado o jogo teve mais a ver com a minha sorte nos dados: correu mal, os pistoleiros soltaram os fanáticos. Um foi logo abatido a tiro e outro atravessou os espadeiros soberanos para sair do campo de batalha, e num dado calharam-lhe dois ataques (tanto...).

terça-feira, 3 de março de 2015

Torneio Páscoa do Caos (parte 1)

Os orques nunca foram um exército onde a vitória se desse por certa. Geralmente gosto de os fazer ganhar. Além da sua instabilidade, também não é o tipo de aliados que qualquer um aceite de ânimo leve. Apesar disso, quando os aliados são compreensivos e os orques estão dispostos a isso, a vitória faz parte das coisas que animam um jogo. Enfim.
Enquanto se fazia o deployment tive de estar a ajudar um colega a fazer o seu deployment com um exército que lhe emprestara. Foi sem dúvida o jogo mais demorado do torneio, até porque o High Dwarf tinha de estar sempre em todo o lado a esclarecer regras àqueles que jogavam com império pela primeira vez.

Ao contrário da maior parte das equipas colocamos o exército como uma equipa, ou seja, as unidades estavam misturadas, em vez de ser caos de um lado e orcs de outro.

O terreno não ajudou lá muito, uma vez que tínhamos duas florestas enormes a esbarrar-nos o caminho e dois montes de cada lado, daqueles muito bonitos, excelentes para tirar fotos, mas que para jogar... enfim, estorvaram muito.

Do lado esquerdo tinhamos um regimento (não, correcção) uma gloriosa matilha de warhounds (ou mastins). Uns dez, se a memória não me falha. Ao lado seis wolf riders com lança, a proteger um regimento de quinze fanáticos e devotos orques selvagens, guardados por um orque escuro que carregava o estandarte de batalha.

No lado oposto haviam um canhão, dez milícias a carregar bestas, um bruto regimento de espadeiros soberanos (great swords) e ainda um destacamento de dez milícias com uma arma em cada uma das duas mãos (infelizmente não haviam manetas...). Para estragar este prometedor cenário, a chulice de uma hellblaster, que pelos vistos estava cheia de runas anãs porque teve uma sorte desgraçada...

Do outro lado da floresta estavam dois regimentos de dez espingardeiros com uma outra hellblaster e um regimento de vinte e cinco espadeiros. Do outro lado, um feiticeiro orc, um regimento de vinte (aproximadamente, porque no caos não há número, só massa) guerreiros do caos, escolhidos pelos deuses, couraçados com couraças de bronzes e ferros forjados por seitas secretas, lavadas com sangue dos mais altos feiticeiros elfos, capturados em grandes batalhas antigas.

Os guerreiros, no meio de garras temíveis e braços prolongados em forma de espigões, poderiam-se considerar armados com duas armas de mão. Nesse regimento via-se apenas negrume e tons violeta e púrpura. Toda a sua fronte se reduzia a luzes mágicas e ventos sobrenaturais. As árvores agitavam-se e os ramos quebravam-se à medida que eles avançavam sob a floresta.

Havia ainda dois venerandos heróis naquele regimento, empunhando espadas berseker, relíquias do passado, capazes de destruir meio regimento de uma só vez, tal era a força e velocidade que conferia ao seu portador.

Do lado esquerdo, faltou mencionar, um regimento de quarenta goblins das cavernas, ou goblins nocturnos, como são conhecidos. Este não era menor do que o que se estendia do lado direito, apoiado por um regimento de goblins montadores de lobos, com lanças aguçadas e escudos dos mais diversos materiais.

Ainda atrás destes, um feiticeiro goblin das mesmas origens, a meditar sobre os cogumelos que escolhera para aquela viagem e sobre a disposição do seu deus.

Do outro lado, o que restava àquele triste exército de aliados imperiais: um canhão (dos grandes) e um morteiro.

Falta referir um regimento de harpias, demónios voadores que chegaram já os exércitos tinha começado a marchar.

domingo, 1 de março de 2015

Exposição da AMA 2004

Nos dias 13, a 16 de Maio a Almada 21 – Associação de Jogos Históricos participouReconstituição da batalha de Argentoratum (entre Romanos e Germanos), durante o reinado do Imperador Romano Juliano o Apóstata (331-363 dC) na 8ª Exposição Anual de Modelismo na Oficina da Cultura, organizada pela Associação de Modelismo de Almada (A.M.A.).                                                                                                            Mais uma vez conseguimos colocar uma equipa de equipa de demonstradores, habilitada, através dos seus conhecimentos de cada jogo (suas regras e nuances), a responder às diversas questões que o público não deixaria de colocar. Além das questões referentes às dinâmicas dos diversos jogos foram ainda, os demonstradores capazes de satisfazer as diversas solicitações no que se refere ao possível enquadramento histórico. Fernando Alvesactivo numa demonstração de sistemas de jogo de 2ª Grande Guerra
A acção deste ano foi garantida pela participação dos nossos associados/voluntários Rui Carrilho, Victor Amorim, Hilário Paulo e João Caroço, tendo todo o trabalho sido coordenado pelo Augusto Martins e Fernando Alves. Em 2004 novos sócios/voluntários surgiram na disposição de colaborar e ainda bem, porque sendo a nossa actividade um hobby nada melhor que o trabalho ser voluntário e que todos nós possamos ser revezados. Para o ano outros terão a oportunidade de serem eles a garantir esta actividade, mostrando os seus belíssimos exércitos a um público que fica sempre admirado pela qualidade das peças expostas. Material americano de 2ª Grande Guerra, da colecção Victor Amorim
Queremos deixar os nossos públicos agradecimentos à Associação de Modelismo de Almada, nomeadamente ao seu Presidente e aos seus associados mais directamente ligados à 8ª Exposição e com os quais convivemos, a forma como mais uma vez souberam receber.

Hilário Paulo

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Bloodbowl - 1º Torneio da Almada 21 (2ª parte)

Mas, não nos esqueçamos das equipas locais, a primeira, Red Arrows, orientada pelo tão estimado pescador Hilário Paulo e a equipa rival do, Clube de Blood Bowl dos CTT do Barreiro orientada pelo treinador em part-time António Chaves, nos tempos livres é carteiro mas, o seu real ofício é o treino intensivo da equipa que se pode encontrar frequentemente nas ruas do Barreiro a correr com sacos cheios de cartas e encomendas às costas...
Após uma atribulada entrada no recinto, várias rixas para conseguir os melhores lugares, enquanto as forças responsáveis pela segurança no estádio estavam na taverna a beber Licor Beirão, os jogos começaram...
As claques, sempre espectaculares, fazendo coreografias e cantando hinos de encorajamento às equipas de sua preferência, o público entusiasmado e antecipando um grande espectáculo coloriram o campo com confetis, serpentinas e uns quantos dentes provenientes das brigas entre eles. Todo o público grita...
Os "Da Orks", patrocinados pela marca de carroças Orkel (Orkish Technologie), A VAca, em carne e osso.começaram a defender como podiam das insistentes jogadas dos Silver Lightning Brawlers, patrocinados pela Odin (O Bacalhau dos Deuses), para furar a sua linha defensiva com Brutus, o Minotauro, carinhosamente alcunhado de "A Vaca", a liderar o movimento continuado ofensivo quando num fulminante passe para um receptor isolado se marcou o primeiro TD. Uma brilhante jogada, e vamos usar apenas a sigla, do S.L.B. 
Os Orks, furiosos com o facto de estarem a perder e após uns quantos apontar de punhos uns aos outros (a famosa maneira orkiana de atribuir culpas) decidiram que os culpados estavam na equipa adversária e então desataram à pancada à pobre equipa dos S.L.B. que acabaram perto do final do jogo por sofrer o TD do empate. 
No centro do recinto defrontam-se ainda os Red Arrows (patrocínio: Taverna "O Barbas Pelos Joelhos"), do famoso pescador Hilário Paulo, com o C.B.B.C.T.T.B. ( Clube de Blood Bowl dos CTT do Barreiro, estes, auto-patrocinados) que, logo no início do jogo, fugiram para os balneários assim que se aperceberam da invasão de campo do público aficionado dos Red Arrows...
Este apoio parece ter sido determinante pois os C.B.B.C.T.T.B. foram completamente cilindrados no campo pelos Red Arrows.
No campo da direita os Blackpass Giants, suportados pela Tricks Wus Us, defrontavam os Norsca Rampagers, apoiados pela Bloodweiser. Uma vitória fulgurante para a equipa nórdica, nem a tal surpresa dos Giants que se veio a saber ser o Ballista, sim o próprio, ele, a grande estrela deste amado desporto... Morg N'Thorg, o mais brutal e conhecido jogador de Blood Bowl da actualidade que saiu do campo numa maca após uma falta feia dos Rampagers. 
Ressalvamos aqui e, desde já, o extenuante e maravilhoso trabalho da equipa de curandeiros, que conseguiu pôr todos os lesionados a jogar a segunda ronda do torneio.
Os Blackpass Giants após tamanha derrota e desmoralizados, eles, que tinham prometido fazer jogo limpo, antes do jogo contra os Silver Lightning Brawlers, besuntaram-se todos com manteiga e óleo, bem como, a própria bola. Os Brawlers bem tentavam bater e espancar os goblins, mas os sacanas escorregavam... ainda assim conseguiram marcar o TD da vitória. O segundo TD não o marcaram porque a bola estava já tão besuntada de gordura que de cada vez que o Blitzer Kill Bill, bêbado famoso na sua aldeia piscatória, tentava apanhar a bola do chão esta escorregava por entre os seus fortes dedos...
Inesperadamente, os Red Arrows, saíram vitoriosos do "tête-à-tête"com os Da Orks que, devem ter tido um ataque de estupidez e discussão, tão típicos aspectos da sua natureza, numa luta muito grande e sagrenta no meio campo e o TD da vitóriaaaa.... Parabéns à equipa da casa....(ouviu-se no altifalante). O público jubilou. Os pescadores ficaram contentes, o Barbas Até Aos Joelhos ao festejar, tropeçou na farta barba e, caiu da bancada abaixo. Sendo logo assistido pelos curandeiros (parabéns também à organização, pela contratação desta equipa de curandeiros.)
O já conformado C.B.B.C.T.T.B., sofreu outra derrota junto dos Rampagers que, sem comtenplações e piedade, colocaram os jogadores do C.B.B.C.T.T.B. com os dentes na pouca relva que sobrou...

A equipa dos "Ressacados da Toca da Raposa", comportando-se com a dignidade e sentido de pose que os caracteriza. Tózé, Ricardo e Hermínio :-)Este até fecha os olhos! Hugo Nunes e Ricardo Sousa :-)Hugo Nunes, narcisicamente atribuindo-se um prémio em papel molhado.

Hugo Nunes 2003

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Bloodbowl - 1º Torneio da Almada 21 (1ª parte)

Um Domingo Qualquer

No mundo de Warhammer, a vida corria normalmente. As incursões de Chaos e Beastmen assolam as terras do Império pelo Norte, as hordas de Orks e Goblins pelas florestas do Leste. As forças de Sigmar tentavam a todo o custo defender o território dos humanos. Bretonnia acorria ao chamamento de socorro em honra da Senhora do Lago, os Anões... os Anões resmungam enquanto marcham para defender o mundo civilizado pelo Leste. Enfim, tudo normal... à excepção de uma pequena vila de pescadores na costa Oeste de Estalia. Um jogo de Bloodbowl parece-se com isto antes de começar o granel!Era um dia especial aquele, para os corações daquela humilde gente.
Pela manhã todos estavam em frenética agitação. Os comeriantes ambulantes juntaram-se em redor do campo do Grupo Desportivo de Blood Bowl Os Pescadores, onde nessa tarde iria dar-se o maior evento desportivo alguma vez visto naquele lugar...
Um Torneio de Blood Bowl que envolvia seis equipas: os "Blackpass Giants", uma terrível equipa de viciosos Goblins que, orientados pelo famoso treinador João Caroço, em comentários à nossa revista, vinham para trucidar todas as equipas que os defrontassem...segundo eles, tinham uma surpresa... enquanto reporter fiquei atónito com tanta ousadia, quando toda a gente sabe que, a já reconhecida equipa orientada pelo mister Herminio Mira os "Da Orks" viria participar, aliás, a última informação disponível é que estão apenas a uma hora de caminho, fizeram uma paragem na vila vizinha, julgando que era ali que se iria realizar o torneio, viram um campo relvado rodeado por uma pequena sebe, quando os tentaram impedir de entrar na terra do seu senhor, os escravos viram-se em tão maus lençóis após tanta pancada, que dois deles começaram a correr buscando auxilio e só pararam aqui. É assim que sabemos da sua proximidade...J.P.Caroço defronta-se com as perplexidades de um novo sistema. As vitórias não lhe são estranhas :-)
Pelo mar e, em barcos separados, chegam as equipas da terra de Norse. Os "Norsca Rampagers"e o seu treinador Ricardo Sousa que, em mais um dos seus discursos à equipa, os tentava motivar, enquanto já indispostos com tanta bebida, os jogadores, vomitavam pela borda do navio. E a não muito conhecida equipa rival "Silver Lightning Brawlers", do técnico Hugo Nunes, onde se ouviam os gritos de motivação ao minotauro, Brutus, que remava sozinho dentro do navio. Em ambos os navios os mantimentos de cinquenta barris de cem litros de Ale cada um já se encontravam esgotados...

Hugo Nunes 2003

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Exposição da AMA 2003 (parte 2)

Durante os 4 dias, as diversas equipas foram-se revezando mantendo sempre o nosso espaço animado e comunicativo, tanto com o público como com os próprios elementos da A.M.A., vivendo-se um ambiente de interactividade constante, com diversas solicitações por parte do público em cada uma das demonstrações, principalmente no que diz respeito à relação do jogo enquanto elemento lúdico na aprendizagem e divulgação da História.
Antes de terminar queremos deixar uma palavra a todos os associados da Almada 21 que não puderam participar, não porque não quisessem mas apenas porque não era necessário alargar mais as equipas de demonstradores. Queremos dizer-lhes que, tal como é do vosso conhecimento, convites para demonstrações não nos faltam e assim, tanto oportunidades de se exibirem como de trabalharem não vos faltarão, até porque com esta acção conseguimos demonstrar a nós próprios que é possível organizar ou participar em eventos, utilizando como principal enfoque "o jogo", sejam quais forem as regras utilizadas.
A opção do jogo como principal suporte das demonstrações mostrou-se positiva, porque se conseguiu esclarecer todas as questões sobre as demonstrações através de explicações que assentavam não só na História, mas também na própria mecânica das regras.
Para terminar, quero agradecer à Associação de Modelismo de Almada, principalmente ao seu Presidente e aos seus associados mais directamente ligados à 7ª Exposição e com os quais convivemos, a forma como fomos recebidos e tratados.
E... assim cumprimos... um compromisso já com 7 anos.

Hilário Paulo

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Exposição da AMA 2003 (parte 1)

Exposição da Associação de Modelismo de Almada 2003

A Associação de Modelismo de Almada organizou nos dias 8, 9, 10 e 11 de Maio de 2003, a sua 7ª Exposição Anual de Modelismo na Oficina da Cultura, em Almada.    
A Almada 21 participou com seis cenários distintos no âmbito dos jogos históricos, divididos por três áreas:                 

1 – A Antiguidade Clássica com batalhas entre:     
    . entre Alexandre da Macedónia e os Citas;      
    . entre os Imperadores Romanos Maxêncio e Constantino.   

2 - A Rota da Seda com ataques:       
. do Império Chinês a uma cidade da Ásia Central de forma a controlar as portagens desta rota comercial;            
    . de tribos nómadas a zonas colonizadas pelo Império Chinês;     

3 – A Guerra Peninsular com a representação de duas batalhas entre os invasores franceses e o exército luso-britânico.
 


A nossa participação foi o cumprir de um compromisso de 1996. Nessa altura a Associação de Modelismo de Almada (A.M.A.) convidou-nos a participar na sua 1ª Exposição Anual e apenas agora, por diversas razões, sete anos depois foi o convite finalmente aceite.
Organizámo-nos de forma a manter em permanência uma equipa de demonstradores, com conhecimentos de história e do jogo para que pudessem responder a toda e qualquer questão por parte do público, e um elemento de ligação entre as equipas para que não existissem atrasos ou tempos mortos entre as demonstrações.
Todas as equipas de demonstradores mostraram estar à altura das tarefas tendo sido capazes de responder a todas as solicitações do público, tanto no que diz respeito aos diversos aspectos dos jogos, tais como as regras ou as suas possíveis ligações à realidade histórica, como ao enquadramento histórico, no que diz respeito ao espaço e tempo de cada uma das demonstrações. As explicações foram dadas de forma simples mas inteligível, salvaguardando sempre a ligação ao jogo.

Hilário Paulo

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

DBM - Torneio de Utrecht (parte 6)

Os três primeiros classificados do torneio foram:
1° Jan-Chris & Rob - Seleucidas - 32 pontos (10-0;8-2;4-6;10-0)
2º - Eltjo & Cees - Blemmye - 30 pontos (10-0; 10-0; 6-4; 4-6)
3º - Filipe & Richard - Sassanid Persian - 29 pontos (10-0; 5-5; 8-2; 6-4)
Melhor desportista - Ronald

Aspecto parcial dos participantes
Conclusão
Em todos os jogos só tivemos um comando desmoralizado. Mas só com 3 horas para jogar com 500 pontos é muito dificil desmoralizar o exército inimigo. 
Cuidado com os parceiros com que se joga, podem arruinar qualquer jogo.

Filipe Soeiro (Novembro de 2003)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

DBM - Torneio de Utrecht (parte 5)

Quatro jogo: Domingo 14H30 - contra Blemmye
Este jogo neste jogo ia-se jogar a classificação final. Estavamos em 2° lugar com 23 pontos, os nosso advérsários estavam em 1° lugar com 26 pontos, de modo que precisavamos de desmoralizar o C-in-C inimigo para lhe igualar, mas as coisas correram de maneira diferente...
Tinhamos pela frente um exército de Bw(I) e Cm(S), com a seguinte distribuição:
1° comando - C-in-C Cv (O) + 6 Cm (S) + 1 LH(I) + 16 Bw(I) + 6 Sp(I) + 5 Ps(O)
2° comando - S-G Cv (O) + 6 Cm (S) + 14 Bw(I) + 8 Sp(I) + 2 Ps(O)
3° comando - S-G Cv (O) + 12 Cv(O) + 1 LH (I) + 12 Ax(O) + 9 Ps(O)
Mais uma vez, fomos os atacantes, e o terreno colocado pelos adversários foi o seguinte: 3 matas(rough going), uma no nosso flanco esquerdo na parte adversária; duas no nosso flanco direito, uma na parte do adversário, outra nossa parte mas junto ao bordo da mesa.
A nossa colocação foi a seguinte: da nossa esquerda para a direita, 3° comando, 2° comando, 1° comando e os aliados arménios. Os adversários colocaram da seguinte forma: da nossa esquerda para a direita, 3° comando, 2° comando e o 1° comando.
O nosso plano consistiu em atacar com os catafratas e a cavalria os archeiros do comando central adversário e assim desmoralizar o comando, pois havia 14 archeiros e o comando desmoralizava com 12,5 EE. Concentrando todos os nosso esforços(PIP's) para atingir os archeiros com a cavalaria, sucedemos em destruir os archeiros e desmoralizar o comando central. Mas o azar bateu à porta, quando por descuido, deixamos o sub-general do 2° comando ser eliminado por tiro dos archeiros inimigos, o que paralizou o comando e não permitiu envolver os outros comandos nem sequer chegar à bagagem. O jogo foi se arrastando com a nossa tentativa de fazar mais umas quantas baixas de modo a desmoralizar o exército inimigo, mas quando terminou o tempo não tinhamos ainda atingido o necessário numero de elementos inimigos destruidos. Resultado 6-4.

Filipe Soeiro (Novembro de 2003)

Filipe Soeiro (Novembro de 2003)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

DBM - Torneio de Utrecht (parte 4)

Terceiro jogo: Domingo 10H00 - contra Neo-Assirian Empire

Tal como esperavamos lá estava os exército advérsário com muitos Kn(S) e muitas Hd(O) para encher,e apresentaram-se com a seguite distribuição:
1° comando - C-in-C Kn(S) + 9 Kn(S) + 2 LH(F) + 8 Ax(O) + 8 Ps(O) + Hd(O)'s
2° comando - S-G Kn (S) + 6 Cv(O) + 4 Ax(O) + 6Ax(O) + 6 Ps(O) + Hd(O)'s
3° comando - S-G Kn (S) + 6 Cv(O) + 7 Ax(O) + 7 Ps(O) + Hd(O)'s

Fomos os atacantes e os adversários colocaram o seguintes peças de terreno: um monte suave na no nosso flanco esquerdo, um monte suave no centro, e 2 rough going's no nosso flanco direito, mas todos na parte da mesa dos advérsários.

A nossa colocação foi a seguinte: da nossa esquerda para a direita, 2° comando, aliados arménios, 2° comando, o 1° comando na rectaguarda. Os adversários colocaram da seguinte forma: da nossa esquerda para a direita, 2° comando, 1° comando e o 3° comando.

O jogo começou com um avanço dos nossoa catafratas contra as Ax(o) que ocupavam o espaço entre os dois montes, e um avanço dos elefantes contra o monte do sector central. Tendo forçado o espaço entre os montes, e após ter causado pesadas baixas no comando central inimigo este desmoralizou. Mas o 2° comando inimigo, particularmente o seu general, que consegui sobreviver a tudo e a todos, e mesmo quando por várias vezes(mais de 5) rodeado por todos os lados, consegui sempre sobreviver. O jogo foi se arrastando sem consegirmos desmoralizar mais nenhum comando adversário até se esgotar o tempo. Resultado 8-2.

Filipe Soeiro (Novembro de 2003)

sábado, 14 de fevereiro de 2015

DBM - Torneio de Utrecht (parte 3)

Segundo jogo: Sabado 14H30 - contra Mithridatic
Os adversários optaram por uma versão deste exército com aliados arménios.
Tal como esperado lá tinhamos pela frente Pk, Wb, Kn(F), LH, e Kn(X) Arménios, ou seja um pouco de tudo, com a seguinte distribuiçao apróximada:
1° comando - C-in-C Cv (O) + 8 Pk (O) + 8 Pk(I) + 6 Wb(S) + 6 R.Ax(S) + 2 Ax(O) + 3 Ps(O)
2° comando - S-G Cv (O) + 5 Kn(F) + 4 Cv(O) + 4 Lh(F) + 6 Bw(I) + 4 Ax(S) + 4 AX(O)
3° comando - (Aliados Arménios) A-G Kn(X) + 5 Kn(X) + 8 LH(F) + 8 Ax(O) + 4 Bw(I)
4° comando - S-G Cv (O) + 6 LH(O) + 4 Exp(O)
Fomos os atacantes, e esperamos pela colocação do terreno por parte dos adversários. Talvez assustados com a grande quantidade de cavalaria do nosso exército, estes colocaram um terreno que foi quase impossivel jogar com um bosque no nosso lado esquerdo, mas na parte adversárioa da mesa, um monte abrupto a cortar ao meio o sector de colocação adversário e um monte abrupto do na nossa area de colocação no flanco esquerdo.
A nossa colocação foi a seguinte: da nossa esquerda para a direita, 3° comando, 2° comando, 1° comando e os aliados arménios. Os adversários colocaram da seguinte forma: da nossa esquerda para a direita, aliados Arménios, 2° comando,1° comando e o 4° comando em marcha de flaco para o nosso flanco esquerdo.
Não nos sendo possivel colocar de modo a atacar as tropas inimigas pelo nosso flanco esquerdo, pois o monte abrupto assim não o permitia, tentamos forçar os adversários a sair com a falange e os Wb(S) do espaço por eles ocupado entre o bosque o o monte abrupto do lado de colocação adversária. Não tivemos sucesso, pois os adversários sempre recusaram qualquer avanço. No nosso flanco direito, mais uma vez, o meu 'parceiro de ocasião', quase arruina o jogo, tendo perdido o comando aliado arménio perante o ataque dos 8 Ax(O) arménios contra a infantaria arménia que se encontrava no monte abrupto do nosso lado esquerdo. Felizmente consegui requelibrar o jogo após ter apanhado a marcha de flanco adversária com 7 Cv(S), 3 Cv(O) e 2 LH(F), mal a mesma entrou na mesa, bastando 3 jogadas para aniquilar por completo esse comando adversário. Após isto, o tempo estava esgotado. Resultado 5-5.

Filipe Soeiro (Novembro de 2003)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

DBM - Torneio de Utrecht (parte 2)

Primeiro jogo: Sabado 10H00 - contra Hunnic
Esperavamos ter pela frente linhas sem fim de LH(S), mas... Os Hunos eram na verdade uma minoria muito reduzida. Os adversários optaram por trazer aliados Gépidas e Ostrogodos, e de fazer acompanhar os Hunos por Wb's germanicas, com a seguinte distribuiçâo:
1° comando - C-in-C LH(S) + 5 LH(S) + 4 Wb(S) + 8 Wb(O) + 1 Ps(O)
2° comando - S-G LH(S) + 15 LH(S) + 1 Ps(O)
3° comando - (Aliados Gépidas) A-G Kn(F) + 10 Kn(F) + 8 Wb(S) + 4 Ps(O)
4° comando - (Aliados Ostrogodos) A-G Kn(F) + 6 Kn(F) + 8 Bw(I) + 2 Ps(O)

Fomos os defensores e colocamos 2 rough going's e um monte suave, tendo ficado um rough going no nosso lado esquerdo, mas na parte advérsária. O monte suave ficou no parte central do lado adversário, um rough going no nosso lado direito, da nossa parte da mesa.
A nossa colocação foi a seguinte: da nossa esquerda para a direita, 3° comando, 2° comando, 1° comando e os aliados arménios. Os adversários colocaram da seguinte forma: da nossa esquerda para a direita, 2° comando, aliados Gépidas, 1° comando e aliados Ostrogodos.
O jogo começou com um avanço em toda a linha por parte dos adversários. Pelo nosso lado a face a tantos Kn(F), tivemos que organizar a defesa e colocar os elefantes de modo a fazerem o máximo de estrago aos adversários. Com um ataque suicida de um LH(F) com a linha de Kn(F) Gépidas conseguimos quebrar o grupo e na jogada seguinte o general Gépida tirou 1 nos PIP's, o que originou de imediato uma confusão enorme no flaco direito adaversário, tendo nós conseguido em atacar os Kn(F) com o elefantes, que depois atacaram as Wb(S) Gépidas que já avançavam em movimentos espontâneos. No nosso flanco esquerdo a situação manteve-se calma, até que o meu 'parceiro de ocasião' decidiu sair com os 8 Bw(I) do rough going para atacar os Kn(F) Ostrogodos. Conseguiu eliminar 2 Kn, mas perdeu 6 archeiros, a sorte é que consegui atacar de flanco os archeiros Ostrogosdos com as Ax's, e eliminou 4 archeiros Ostrogosdos, finalmente conseguiu eliminar mais um Kn Ostrogosdo e o exército inimigo desmoralizou. Resultado 10-0.

Filipe Soeiro (Novembro de 2003)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

DBM - Torneio de Utrecht (parte 1)

Realizou-se no passado fim de semana de 15 e 16 de Novembro, em Utrecht, o campeonado holandês DBM de pares, organizado pelo club "The Blades of Destruction". Eu participei em equipa com o Richard Zevenberg, um brasileiro-holandês, com que já tinha feito uns jogos amigáveis. No torneio participaram 10 equipas, com exércitos de 500 AP, limitados aos livros 1 e 2 das listas de exércitos. Os jogos eram limitados a 3 horas, e os resultados eram computados pela pontuação DBM(10-0).Filipe Soeiro e Richard Zevenberg, parceiros, 3os. classificados

Neste torneio havia taças para os três primeiros classificados e um prémio de desportivismo, que consistia num army pack de DBM da Essex. A organização foi um pouco amadora, não havia uma marcação clara dos limites da mesa, não tinham um conhecimento profundo das regras, mas com boa vontade de todos tudo correu pelo melhor.
No primeiro dia do campeonato, o meu parceiro não pode participar, por motivo profissionais, de modo que teve de ser substituido por um elemento da organização.

O exército com que jogamos foi o seguinte:

Sassanid Persian

First command
Cv(S) Irr G 1 C-in-C
Cv(S) Irr 1 Asavaran
Cv(O) Irr 1 Asavaran
El(O) Irr 4 Elephants
Ax(S) Irr 3 Daylami
Ps(O) Irr 4 Archers or Slingers
Hd(O) Irr 7 Peasant levy spearmen
TF Irr 6 Ditch and banks to protect camp
Bg(O) Irr 4 Baggage
Bg(I) Irr 4 Baggage Static
Cmd Elts: 29 EEs: 15,5 Dem.Lvl: 5,5 Subtotal: 132,0

Second command
Cv(S) Irr G 1 Sub-general
Kn(X) Irr 3 Asavaran cataphracts
Cv(S) Irr 7 Asavaran
Cv(O) Irr 5 Asavaran
LH(F) Irr 2 Vassal Horse Archers
Hd(O) Irr 1 Peasant levy spearmen
Cmd Elts: 19 EEs: 18,5 Dem.Lvl: 6,5 Subtotal: 159,0

Third command
Cv(S) Irr G 1 Sub-general
Cv(S) Irr 3 Asavaran
Cv(O) Irr 5 Asavaran
LH(F) Irr 4 Vassal Horse Archers
Cmd Elts: 13 EEs: 13,0 Dem.Lvl: 5,0 Subtotal: 97,0

Armenian allies
Kn(X) Irr A 1 Armenian ally general
Kn(X) Irr 2 Armenian cataphracts
LH(F) Irr 8 Armenian horse archers
Bw(I) Irr 8 Armenian archers
Ax(O) Irr 6 Armenian javelinmen
Cmd Elts: 25 EEs: 25,0 Dem.Lvl: 9,0 Subtotal: 112,0

Total APs: 500,0
Generals: 4
Army Elts: 86 EEs: 78,0 Defeat Lvl: 39,0

Filipe Soeiro (Novembro de 2003)

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Warhammer Fantasy Battles - Torneio Março de 2003 (parte 3)

OU DA ENTRADA NO MUNDO DA FANTASIA DA ALMADA 21

Os meus outros dois oponentes eram duas pessoas mais jovens do que eu, tinham ambas menos de vinte anos, mas foi igualmente muito divertido e instrutivo jogar com elas pois também as duas, logicamente, já jogavam há mais alguns meses do que eu... De facto, com uma experiência de jogo de uma semana eu devia ser o jogador mais neófito na competição!
Apesar de todas estas vicissitudes que relatei ainda consegui alcançar um «honroso» 11º lugar entre dezoito concorrentes tendo o João Especial, com Elfos do bosque, conseguido um excelente 4º Lugar e o António Mateus, com Elfos Negros, o 14º lugar. Deve dizer-se que nos Torneios de Warhammer não são só os resultados da mesa que contam para a classificação final, a pintura, a conversão das figuras, o desportivismo, mesmo o acabamento das bases das figuras, entre outros factores, são importantes na atribuição da classificação final por parte dos juízes do evento...Não basta, às vezes, vencer todos os jogos num Torneio para se ser, automaticamente, o vencedor do mesmo...


Um "coiso" do João Caroço, que eu de certeza não quereria encontrar numa noite escura!

Para finalizar esta reportagem gostaria de deixar uma palavra de apreço à organização do Torneio e à paciência revelada pelo «Mestre» Gil, o árbitro do evento, para com todos os jogadores, bem como para a excelência das instalações do Homem Azul, uma loja nova com três pequenos pisos no Jardim de Santo Amaro, e à qual eu desejo uma vida longa e próspera no universo dos jogos de simulação em Portugal.

O repórter, «in situ», João Paulo Caroço
Fotos de Hilário Paulo

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Warhammer Fantasy Battles - Torneio Março de 2003 (parte 2)

TORNEIO DE WARHAMMER FANTASY BATTLES

OU DA ENTRADA NO MUNDO DA FANTASIA DA ALMADA 21

Devo dizer que, apesar de DBM continuar a ser o meu jogo de eleição, sempre tinha ficado curioso por saber o que entusiasmava tantas pessoas a jogar Warhammer. Claro que é um jogo muito mais fácil de jogar do que DBM, e.g., um miúdo de oito anos pode começar a jogar Warhammer com essa idade, algo consideravelmente mais difícil com DBM, além de que o universo de fantasia é muito mais apelativo para as pessoas mais jovens. Qual o jovem que não gosta de personificar um poderoso mágico ou um grande guerreiro? Independentemente destes considerandos, o que é importante de realçar é que é graças a este sistema que muitas pessoas se iniciam nos jogos de simulação e Warhammer pode ser a «porta» para outros sistemas de jogo que, alguns anos mais tarde, sejam igualmente apelativos a esses jovens, então já pessoas adultas, como jogos Napoleónicos, e.g.. É de notar que este sistema também é jogado por muitas pessoas adultas, como é lógico.


João Caroço, António Mateus, e João Especial

Foi pois esta curiosidade e o facto de haver alguns elementos da nossa associação, como o João Especial e o Paulo Canongia, que já praticavam este jogo e que já me tinham incentivado a fazer um exército, que me levaram a entrar nesta aventura. A recente saída do Livro de Warhammer com as Forças do Caos, bem como o aparecimento de uma gama inteiramente nova de modelos associada a esta raça, além de que Caóticos é precisamente o contrário da minha natureza «certinha» como pessoa, levaram-me a escolher este exército. Com a ajuda do meu amigo Canongia as hordas caóticas começaram, lentamente, a ganhar forma e após dois jogos rápidos de preparação para me iniciar no universo de Warhammer aqui estava eu no Homem Azul, juntamente com o João Especial e o António Mateus, os outros representantes da Almada 21 neste evento.
E que divertido ele foi! Para começar nunca tinha visto um Torneio com uma diferença tão grande de idades entre os participantes! Havia de tudo, desde quarentões até miúdos de dez e catorze anos! O ambiente nos próprios jogos foi também óptimo e eu, e,g,, nunca tive nenhum problema com qualquer um dos meus três oponentes pelo contrário, só tenho a agradecer a paciência revelada por eles, muito especialmente pelo meu primeiro oponente, um «decano» nestas lides, que já joga Warhammer há quinze anos. Tendo em conta que eu tinha começado a jogar Warhammer na semana anterior a este evento(!) no Homem Azul facilmente se concluirá que o meu oponente me esteve mais a explicar como eu devia jogar pois eu, como oponente, não podia dar grande luta a uma pessoa com tanta experiência neste tipo de jogo...

O repórter, «in situ», João Paulo Caroço
Fotos de Hilário Paulo

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Warhammer Fantasy Battles - Torneio Março de 2003 (parte 1)

OU DA ENTRADA NO MUNDO DA FANTASIA DA ALMADA 21

A 22 de Março do corrente ano teve lugar no Homem Azul, uma loja dedicada sobretudo aos jogos realizados pela Games Workshop, um Torneio de Warhammer Fantasy Battles para iniciados, e outros nem tanto, como se verá mais à frente, a 750 pontos. O objectivo destes Torneios é procurar iniciar e captar jogadores para a prática deste tipo de jogos daí que o Torneio tenha sido apenas a 750 pontos e cada jogo demorasse apenas quatro turnos, quando normalmente os jogos são disputados a cerca de 2.000 pontos e cada jogo tem seis turnos mas, primeiro que tudo, o que é Warhammer?


Aspecto geral da sala

É, provavelmente, o sistema de jogos de simulação mais jogado em todo o mundo. Warhammer Fantasy Battles é um sistema de jogo que tem por base o universo mítico criado por J.R.R. Tolkien, do qual a trilogia de O Senhor dos Anéis é, indubitavelmente, a sua obra mais conhecida. Assim, podemos jogar com Humanos, com Elfos, com Orcs, com Gnomos, com Homens Lagarto, entre outras raças, cerca de catorze, se não me falha a memória, e poderosos guerreiros podem ter de enfrentar criaturas monstruosas, além de o poder da magia ser algo, frequentemente, muito importante neste sistema de jogo. Um poderoso feiticeiro que consiga lançar os seus feitiços pode ser decisivo num jogo de Warhammer...Há volta deste sistema de jogo outros pequenos jogos, os chamados «boardgames», apareceram dos quais o mais popular será, talvez, o «Bloodbowl», uma divertida réplica de Futebol Americano que é jogado por todas as raças do mundo de Warhammer. Desde já se avisa que não é recomendável a um jogador de Bloodbowl cair no meio da claque adversária...

O repórter, «in situ», João Paulo Caroço
Fotos de Hilário Paulo