domingo, 30 de janeiro de 2011

Entrevista com César Ayalla (parte 1)

CA é um sócio da Almada 21 de primeira hora e faz excelente trabalho para, junto com os seus colegas compatriotas e vizinhos, desenvolver os jogos de guerras no seu cantinho do planeta.

Ponto Prévio - Curriculum de CA enquanto pessoa ligada à temática de wargames eDon César Ayala, poeta e pastor de múmias, fardado de papa-defuntos! modelismo.
   
     C.A. es un gordito trigueño (castaño oscuro, una mezcla rara de negro y cholo (blanco y indigena) que desborda el termino mestizo y se simplifica según el en la palabra 'chusco' :-) de treinta y pico de años, casado por segunda vez y con dos hijas de una primera relación, recientemente dedicado a los juegos lúdicos, vive en Lima-Perú y juega cuando le dan permiso.
         Su historial se origina en los juegos para computadora, principalmente los orientados a la estrategia al estilo de Colonización, Civilización, C&C, Age of Empires, asi como los de simulación como el antiguo SimCity.
        Alguna vez de niño con sus hermanos se armaron sus ejercitos de barcos y aviones recortados de periodicos que avanzaban y se enfrentaban según los resultados de los dados, que terminaban esparcidos en el piso de una sala hasta que tenian que ser guardados. Lamentablemente el papel recortado no es eterno.
         Recien el año pasado pudo conocer navegando en internet el mundo de los 'empuja-soldaditos' que reunidos alrededor de reglas como las DBA-DBM le mostraban un mundo de posibilidades que comenzaron con un apoyo muy Especial, y quien lo diria en ese momento, abrió las puertas para hacerle conocer muchos amigos y ser participe de la Asoc. Almada 21. Ahora se dedica junto con el maestro peruano en artes y oficios wargame-maniaticos Dn. Ramon Ostolaza a recuperar el tiempo perdido e impulsar la difusion de pasatiempos no frecuentados por damas en las tierras de la sudamerica peruana...  

Tu és um dos primeiros sócios da A21 e tens já no teu curriculum a criação de um grupo no Yahoo e a participação na criação da página Web da A21. Sendo tu peruano e a viver em Lima, como é que tu consegues estas proezas?         El participar en la A21 sea desde Lima o desde cualquier parte del mundo no es ninguna proeza, tenemos la facilidad que la tecnologia y las comunicaciones actualmente nos brindan, lo del curriculum es relativo, pues lo alcanzado hasta ahora se sustenta principalmente en la palabra amistad, somo en la A21 un grupo de amigos que comparten una misma afición, y que ponemos de nuestra parte para mantenernos en contacto, es asi como salio la idea del grupo en Yahoo, fue un reto planteado como parte de una conversacion y para facilitar el poder ampliar con otros conocidos esta amistad mundial que tenemos.
        La creacion de la website de la A21 es obra principalmente del maestro y hermano presidente don MM quien es el brazo ejecutor de las actualizaciones y el mantenimiento, conversamos bastante al respecto y en parte dimos algunos aportes para que esta se concretice. 

Abril 2003

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Artigos - Como pintar Microtanques (parte 3)

O Método, passo a passo

Como passamos do "blister"...

... a isto?

Fase 1
Calce luvas e puxe o X-acto!
Os excessos e linhas de moldação têm que desaparecer... e temos que desentortar esse cano!


O modelo é montado num prego grande e pintado de branco.
Não, não passa por camuflagem de neve!

Fase 2a
Camada base a pincel, mantenha-a fina e regular.


Camuflagem - Se desejado é aplicada a pistola de tinta ou a pincel conforme a sua preferência. Tenho tendência a usar a unha do polegar como área de experiência!

Fase 2b
A torre leva mais do mesmo.

Fase 3
Aqui vemos a mistura da aguada - entre um preto e um castanho ferrugem. Isto depende da cor geral do veículo, tendendo para um verde ou castanho conforme melhor lhe parecer.


Limpar a aguada. Quanto menos melhor. É assim que se dá agua a um tanque...

Fase 4
O modelo secou 2 horas ao ar e levou um enxerto de porrada com um pincel de marta humedecido em terebentina. Começa a apanhar alguns destaques e a desgastar um pouco a camuflagem verde...

Fase 5
Agora acrescentamos uma aguadas e manchas de ferrugem selectivas, quase feito...

Fases 6 e 7
Está feita a muito leve passagem a seco (drybrushing). Ferramentas, lagartas e cabos pintados.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Artigos - Como pintar Microtanques (parte 2)

Esquemas de camuflagem multicores


1 - A parte mais complicada de pintar um esquema de pintura multicor da pintura é miniaturizar as manchas, faixas e padrões de pistola de tinta que fazem a camuflagem do veículo real. A melhor ferramenta para isto é uma pistola de tinta mesmo. Os esquemas de camuflagem podem ser feitos sem pistola também mas os resultados não são grande coisa. Se você levar a pintura a sério, você muito provavelmente terá já uma na sua posse mas se não, recomendo uma pistola de tinta de acção simples ou dupla da Badger com a ponta a mais fina que exista. Costumavam fazer uma ponta XF mas agora o melhor que está disponível é Fino.

2 - Siga as etapas para um esquema de pintura de uma cor só mais acima (etapas 1 - 2) e use a cor predominante do veículo como cor base. A etapa seguinte é decidir a disposição básica do padrão no veículo e pense em ponto pequeno !! Nós estamos pintando 1/285! Áreas de cor grandes não servem. Dilua a tinta até uma mistura ligeiramente aquosa para pistola de pintar. Eu uso 15-20 libras de pressão no compressor para pintura de camuflagem detalhada. Comece com uma quantidade minúscula de pigmento e de muito ar. Eu pinto a 5mm ou menos da superfície dos veículos. Não mova a pistola, em vez disso dê sopros curtos, mais como toques no gatilho da pistola sem a mover. Verifique o resultado. Mova a pistola mais um bocadinho e repita. Varie o tamanho e o espaço do padrão para realismo. O efeito será muito mais à escala e mais fácil do que se você tentar pulverizar um padrão à mão livre. Mantenha uma peça de material de ensaio para pulverizar (eu uso a minha unha do polegar!) porque a pintura tenderá muito a secar na ponta. Para padrões de pontos, um pincel 001 com tinta diluída é usada com uma mão firme! Eu ainda faço asneira às vezes e tenho que desfazer o trabalho e começar de novo. É por tentativas... 


3 - Siga as etapas 3-8 do esquema monocolor para terminar o modelo.

O artigo surge aqui por cortesia do autor do website Festerplatz Ritterkrieg. Recomendamos vivamente a visita.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Artigos - Como pintar Microtanques (parte 1)

Esquemas de camuflagem  de uma cor

1 - Após ter limpo todas as juntas de moldação e colado todas as peças com cola de cianoacrilato, cole o modelo na cabeça de um prego de 7-8cm com uma cola suave para evitar de ter que tocar lhe tocar com as mãos. O prego pode ser mantido em pé num bloco de esferovite. Aplique uma FINA camada de primário branco mate a spray. Isto ajuda a impedir as camadas posteriores de sairem com a fricção e adiciona um destaque natural ao trabalho total da pintura. Eu uso latas de tinta em spray baratas que podem ser encontradas na maioria de lojas de ferragens. O modelo é cozido* então a 150ºC por 20 minutos sobre uma placa de madeira ou um pedaço de contraplacado (pergunte à esposa amada onde fica o fogão!).

2 - A etapa seguinte é cobrir o modelo na cor base geral. Para tintas de cor base costumava usar acrílicos Tamiya mas tenho regressado à Humbrol ou esmaltes similares. A cor base é diluída para uma consistência ligeiramente aquosa por adição de terebentina (nada de diluente, e a terebentina não é a aguarrás vulgar, mas sim terebentina pura vendida em lojas de artigos de desenho). Adiciona-se uns 5% de branco à cor original para o efeito de escala. Isto é importante porque o modelo tende a parecer escuro se a tinta for for usada directamente da lata. A cor geral é aplicada com um pincel redondo normal tendo o cuidado de manter a camada fina e uniforme. A tinta a mais pode ser retirada com um pincel seco e removida num pano de pintura. O modelo é então outra vez cozido em 150ºC por 20 minutos para preparar e curar a pintura para a etapa seguinte. Se não, a aguada não funcionará corretamente.

3 - Depois de o modelo arrefecer, terá agora ligeiros destaques da camada branca de primário subjacente transparecendo através da cor base. Misture uma "aguada" com uns 90% de terebentina (diluente não) e 10% de preto mate ou castanho escuro mate. Isto depende da cor base - para verde-azeitona EUA, use uma aguada preta - para a areia do Afrika Korps alemão (mostarda), use uma aguada castanha, etc. A tinta usada para isto deve ser esmalte mate tal como HUMBROL (o mais melhor devido ao pigmento moído muito fino) . A etapa seguinte deve ser realizada com cuidado. Esta mistura é aplicada nas superfícies superiores do modelo com um pincel chato de ponta quadrada e deixada correr para baixo em todos os rebaixos do modelo. Não não volte a passar outra vez sobre as áreas que levaram a aguada ou a camada de base será danificada. Uma mistura de terebentina a 70% e de tinta a 30% é adicionada então às áreas das lagartas e rodas para puxar mais o contraste ao pormenor. Não use demasiada aguada, senão a terebentina a mais fica gomosa e brilhante, e estraga o modelo. Mais uma vez, a aguada a mais pode ser retirada com a ponta de um pincel seco e passado num pano de pintura. O modelo é então seco ao ar por um mínimo de 2 horas. Não leve ao forno porque você não quer curar a aguada - só fixá-la à superfície.

4 - Neste momento o modelo terá um aspecto ligeiramente sombreado com a aguada. A etapa seguinte é um bocado complicado mas torna-se fácil com a experiência. Pegue num pincel quadrado largo e num frasco de terebentina limpo. Humedeça o pincel na terebentina e remova tanto quanto puder com um pano de pintura. Isto é crítico - se o pincel estiver demasiado molhado, removerá toda a aguada. Dê uma passagem ligeira a toda a volta do modelo, tentando não retirar toda a aguada. O que acontecerá se se fizer correctamente é que a aguada será levantada das áreas lisas e empurrada para os cantos e nos rebaixos e a camada base será lavada das áreas elevadas de modo que você fica com um modelo agradàvel desgastado. Definitivamente necessita de um pouco de prática! 

5 - É agora o momento de adicionar um toque de uma aguada de preto ou cor de ferrugem em todas as áreas que necessitarem um bocado mais de sombra (tais como grades, escotilhas, em torno das ferramentas, elementos de lagarta sobresselentes, etc.) Faça isto usando um pincel de ponte para tocar com a aguada no modelo - feito bem, a aguada será puxada pela acção capilar em torno do objeto. Use a aguada frugalmente - demasiado e as sombras ficam fora de escala.

6 - A etapa seguinte é destacar as áreas levantadas usando um pincel quadrado chato número 4 de marta (eu sei que são caros mas duram anos se corretamente tratados). Faça uma mistura da cor base com amarelo e branco na seguinte fórmula Base 60% + Amarelo 20% + Branco de 20%. Encha o pincel completamente e retire o máximo de tinta possível com um pano de algodão. Espremer a ponta entre os dedos com o pano e então pincelar o pano em um movimento de vai-vem retira a quantidade certa de tinta. O pincel é varrido então sobre o modelo levemente até o destaque se conseguido o efeito correcto. Tudo que você quer fazer é adicionar um ligeiro destaque final às áreas levantadas. Demasiadas pinceladas com uma cor mais clara de destaque tapam o seu trabalho anterior.

7 - Finalmente pinte todas as armas e ferramentas de preto mate e pinte as lagartas e/ou pneus. Para as lagartas há muitos métodos diferentes - castanho mate com uma aguada preta ligeira e um destaque de prata/preto é o método mais fácil mas depende do teatro e tipo de lagarta - elementos de borracha ou tudo em aço, etc. etc.... Os pneus - humbrol - preto com um toque de azul e aclarados a uma cor cinzenta escura. Eu guardo o destaque de prateado escuro (gunmetal) metal das ferramentas, das armas e das lagartas até depois da camada de verniz mate.
 
8 - Se você planear em ser bruto com o seu modelo (isto é, usar jogo de guerra) você deve proteger o revestimento de pintura. Isto é feito de uma de duas maneiras. Para um acabamento totalmente mate, use o verniz mate Humbrol ou similar aplicado a spray. Isto dará à pintura um revestimento mate muito exacto mas a pintura continuará a lascar com a manipulação. Não faça isto na sua sala de modelos... este material é mau para sua saúde!! Eu passo o spray nos meus modelos ao ar livre e deixo-nos curar um bocado antes de trazê-los para dentro. Mantenho sempre uma corrente de ar na minha oficina ao usar a terebentina, também. O segundo método é melhor se um acabamento totalmente mate não for importante. Um revestimento mais durável pode ser conseguido com o um Verniz Mate Acrílico. Dará ao modelo um aspecto não totalmente mate mas este pode ser corrigido um pouco com uma camada de verniz mate Humbrol. De volta ao forno...
O sistema funcionará bem com a maioria das cores. Use estas etapas e não tenha medo de experimentar.

*Acerca da cozedura no forno, eu (tradutor) uso um candeeiro articulado com campânula. Para cozer a tinta das figuras baixo a campânula sobre o modelo em cima de uma placa de contraplacado velha, com uma lista de telefones por baixo para proteger a mesa. Cuidado, que os modelos ficam quentes mesmo.

O artigo surge aqui por cortesia do autor do website Festerplatz Ritterkrieg. Recomendamos vivamente a visita.