quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Artigos - Como eu jogo com... Exércitos de Cavaleiros

Nos exércitos de Cavaleiros (Kn) quem ganha ou perde o jogo são eles. Qualquer outra ideia conduz ao fracasso do exército e à frustração do jogador!
E com isto está tudo dito acerca de exércitos de Cavaleiros impetuosos!
A partir daqui vamos desenvolver esta ideia base:
Comandos – Devem ser 3 pelo menos, um deles maior, com perto de 50% dos elementos do  exército. Colocações possíveis podem ser os 3 em linha , ou o maior atrás de um dos outros, em segunda vaga, para explorar a confusão causada pela primeira vaga.
Movimento – Não pode haver hesitações! Tem de ser tudo em frente a toda a velocidade, até os Kn estarem em contacto! Quanto mais rápido for o avanço até contacto, menos tempo tem o inimigo para desdobrar o seu dispositivo e envolver flancos.
Os Flancos – São o ponto fraco destes exércitos e é por aí que o inimigo tentará desmontar a ofensiva. A minha solução para eles é ter sempre um Ps ou se possível um LH nos extremos da linha de Kn, para não ser apanhado de surpresa. Depois destaco um Kn (Só 1! Mais e  já estamos a fazer o jogo do adversário!) impetuoso para caçar a ameaça de flanco. Cada jogada que ele sobreviver é uma jogada que eu ganho para me aproximar da linha adversária.
Apoios – São aquelas tropas que podem acompanhar e proteger os Kn. Geralmente são Ps, Cv e (Luxo dos luxos!) LH.  Estas tropas têm velocidade para acompanhar os Kn, e mobilidade para os proteger de eventuais ameaças. Ps e LH são especialmente úteis nos flancos, já que a sua eliminação por causa dum ataque de flanco não arrasta outras tropas.
Os outros – Geralmente são constituídos por tropas de segunda classe [Bw(I), Ax, Sp(I)] que só servem para ficar na linha de partida, ou  a proteger a bagagem. Gastar PIP’s neles  é geralmente um desperdício, pelo que tendem a ficar lá atrás, o que de resto era o que historicamente lhes acontecia.
O Jogador – São exércitos para jogadores que não têm frio nos olhos!

João Pedro Especial

sábado, 3 de dezembro de 2011

Troféus NUNO ÁLVARES PEREIRA de DBM (2ª parte)

1º Troféu Nuno Álvares Pereira

Classificação Final


Pontos
Pontos


Jogos
DBM

Classificação
Hilário Paulo
3
30
9
João Caroço
3
29
9
Filipe Soeiro
3
20
6
João Diogo
3
17
6
João Especial
3
19
6
João Jorge
3
20
6
Marco Quinta
3
20
6
Artur Ramos
3
11
3
Augusto Martins
3
19
3
Fernando Sousa
3
13
3
10º
Jorge Correia
3
10
3
11º
Jorge Freitas
3
11
3
12º
José Correia
3
10
3
13º
Eduardo Santos
3
0
0
14º
José Brazete
3
11
0
15º
Paulo Canongia
3
0
0
16º


Hilário Paulo

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Troféus NUNO ÁLVARES PEREIRA de DBM (1ª parte)

Troféu Nuno Álvares Pereira - para exércitos de 834 a.C. até 25a.C



Foram realizadas 4 edições deste torneio, que foi batizado com o nome de Pelágio pelas suas ligações à história nacional de Portugal, mesmo que por via indirecta e porque é uma personalidade que "viveu" no período histórico que incluí os exércitos do período acima referido.

Estas actividades têm servido como espaços lúdicos e de convívio entre os jogadores de DBM em Portugal, levando a uma melhoria do jogo individual praticado e ao aparecimento de novos jogadores e de novos exércitos.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Artigos - Como eu jogo com... Portugueses Feudais

Como eu Jogo com... Portugueses Feudais
(lista 12, Livro 2)

O exército Português Feudal (a designação para o Feudal Spanish pintado com as cores usadas do lado certo da fronteira) não é um ganhador nato.
É um exército irregular, na verdadeira acepção da palavra. Mas, a menos que aconteça um cocktail de falta de PIPs, dados catastróficos na altura dos combates e incompetência do jogador (vozes ao fundo: "a única coisa garantida!"), também não é propriamente uma pêra doce para os adversários. É relativamente versátil, e desde que a escolha da composição do exército seja acertada, pode sair-se airosamente mesmo em terreno pouco apropriado para cavalaria.
Como prefiro o período mais tardio da lista, o orgulho do exército são os Kn (S), capazes de enfrentar e derrubar tudo quanto ande sobre duas ou quatro patas. Ou quase tudo: são alérgicos a paquidermes e devem evitar contactos imediatos de terceiro grau com bípedes habituados a manusear grandes paus, como piques ou arcos longos. No entanto, a melhor maneira de ganhar uma batalha é não deixar sequer os Kn participar nela. Todos aqueles que já passaram a ferro o meu exército, pelo menos uma vez na vida, ainda devem ter sobre as suas lareiras um ou outro elmo de um Kn português feudal! Em contrapartida, alguns dos que levaram uma ensaboadela à antiga portuguesa devem estar vagamente recordados de uma colorida linha de cavaleiros nobres, ou de mais sóbrios frades das ordens militares, observando de um local mais ou menos distante o desempenho da cavalaria ligeira ou da ralé apeada, saltando sobre os flancos dos desgraçados que ousaram importunar a hoste de D. Sancho II, levando na onda um ou outro general mais incauto.
Mas como nem sempre é possível manter os Kn inactivos, em especial os que não estão sob o controlo directo do Comandante-em-Chefe, a fidalguia deve começar a peleja o mais à retaguarda que for possível e, sobretudo, sem quaisquer elementos amigos à frente a não ser escaramuçadores a pé. Fala a experiência: há sempre uma ocasião em que os ingratos Kn nos dispensam, nós que pacientemente os adquirimos, colámos e pintámos, e resolvem avançar por sua conta e risco, colocando-nos numa posição deveras embaraçosa. Por isso, se tiverem que o fazer, que o façam sobre o alvo certo, a direito e de preferência em grupo. É que às vezes a carga pode ser tão necessária como decisiva, mas não se deve exigir dos Kn coisas muito complicadas como, por exemplo, saber fazer algo mais do que seguir em frente a toda a velocidade! Regra geral, quando os Kn se engalfinham com o inimigo é para dar o golpe de misericórdia, ou então a situação está mesmo crítica...
A verdadeira arma letal do exército é menos espampanante do que os Kn. Trata-se da cavalaria ligeira, relativamente numerosa e bastante eficaz. Mesmo jogando habitualmente com 3 comandos, há sempre LH de sobra nos flancos, e ainda no centro para controlar inimigos velozes ou com ideias pré-concebidas a respeito da impetuosidade dos Kn e da melhor maneira de a precipitar. Se os LH forem bem sucedidos num flanco, o trabalho dos Kn fica mais facilitado, ou nem sequer chega a ser necessário. O lema é: "Os ginetes surpreendem os que se embasbacam a olhar para tantos fidalgos juntos". Mas é preciso alguma cautela, em especial com congéneres asiáticos que se dão ares de superiores.
Eficazes são também os escaramuçadores a pé, que vêm sob a forma de Ps (O) ou, em conjuntos mais numerosos e baratos, Ps (I). Não importa realmente o que trazem, venábulos, arcos, bestas ou fundas. Vasculham o terreno difícil e mesmo em campo aberto se portam bem, desde que misturados com outros tipos de tropa, porque normalmente ninguém lhes liga nenhuma até os sentirem agarrados à garganta ou a outra parte sensível. Encontram-se normalmente distribuídos pelos vários comandos e, ao contrário dos LH, a perda de dois ou três destes elementos raramente compromete o resto. Além disso, dão imenso gozo quando ocasionalmente lidam com Golias cheios de lata em cima e os vencem. Há campónios no meu exército cuja choupana está alindada por objectos pessoais rapinados a inimigos mais imponentes que nem tiveram tempo para dizer "uuups".
Depois há as tropas que só são recrutadas quando há mesmo trabalho para elas, como os peões venabulários Ax (S) e os besteiros Bw (O). Experiências mal sucedidas com Bw (I) levaram-me a pôr de parte, definitivamente, besteiros pitosgas e com pele sensível. Outros cujos números flutuam em função do que o adversário tem para lhes opôr são os cavaleiros-vilãos, Cv (O) que, em abono da verdade, às vezes não valem o que comem em pontos. Os jogadores mais distraídos ou com a paranóia da linha de cavaleiros medievais tomam-nos à distância por fidalgos (embora os vilãos tenham mais piolhos do que os nobres), o que é divertido mas não acrescenta qualquer vantagem na hora da verdade. O habitat natural das espécies acima mencionadas são os flancos do exército, embora os cavaleiros-vilãos possam ocasionalmente ser encontrados no centro.
E ainda há aqueles que são sempre obrigados a comparecer e que passam a vida a cuidar da bagagem, os peões armados de lança e escudo, vulgo Sp (I). São os sornas do exército, e a sua especialidade é precisamente não entrarem em confusões e deixarem a guerra para os outros. Por fim, dedico este artigo a todos os elementos do meu exército que desapareceram da mesa de jogo vitimados por tácticas impossíveis de concretizar por irregulares, e que ainda assim marcharam para o seu destino, ignorantes, mas garbosos. Aos que conseguiram disfarçar a inépcia do jogador e contribuir com o seu sacrifício para a vitória no jogo, o meu sincero obrigado.

Jorge Freitas

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Artigos - Como eu jogo com... Russos Medievais

Como eu jogo com... Russos Medievais
(lista 78, livro 3)

Ou como eu jogo com: Rus Tardios.
Escusam de ir á procura deste nome nos livros de listas. Refiro-me ao exercito do Livro III que erradamente tem como nome Early Rússia. Acerca disto não direi mas nada por agora e vamos ao exercito!
Esta lista tem uma grande vantagem: O adversário nunca sabe com o que vai apanhar em cima! Ora posso fazer um exercito de cavalaria com 40 elementos de Cv(O), ora um exército de infantaria pesada com 24 bases de Sp(O) e (I) apoiados por psiloi, ou ainda um exército de LH(F) com 28 bases, para já não falar que 18 Ax e 12 Ps são uma boa base para um exército de infantaria ligeira. Claro que é sempre possível fazer uma composição destes 4 para aumentar ainda mais a confusão!
A outra vantagem é o tamanho do exercito. Com os elementos mais caros a custar 7 pontos e com uma media de 4 pontos por elemento, facilmente se tem em cima da mesa 80 a 90 elementos, com todas as vantagens que isto acarreta. Isto possibilita usar 4 comandos sem problemas de fragilidade.
Outro ponto forte é que, tirando 4 bases de Kn(F) opcionais, não existem tropas impetuosas que nos obriguem ao combate ou a gastar PIPs onde não são necessários.
Posto isto vamos às tácticas!
Com agressividade 0 e um Wd como peça de terreno obrigatória é fácil colocar pelo menos um bosque encostado a um dos lados da mesa. Aqui podemos emboscar, não só os óbvios Ax e Ps, como também Kn(F) para dar uns bons ataques de coração ao adversário. Com efeito umas das grandes vantagens deste exercito é que tem uma boa escolha de terreno, a qual por um lado limita as escolhas do atacante (não há WW, Rd ou H(s)), por outro permite colocar bosques e pântanos de modo a canalizar o ataque do inimigo e retirar-lhe a vantagem de jogar primeiro.
A táctica básica é jogar no contra ataque. Também ganhei o habito de colocar grupos importantes de Sp ou Cv obliquamente em relação ao eixo de avanço inimigo, para lhe expor flancos e obrigá-lo a gastar PIPs adicionais. É claro que isto só é possível se tivermos o flanco mais exposto protegido por um bosque.
Uma tropa que uso muito é a horda de LH(F). Com efeito tento sempre ter superioridade numérica em LH quando estou a fazer a lista para um jogo. Como não há nada mais rápido que eles, a sua função é tentar infiltrar-se (mesmo através de bosques!) e obrigar o inimigo a reagir e gastar PIPs.
Mais uma vez o objectivo é obrigar o adversário a cometer erros, os quais se forem pontuais são rapidamente explorado pelos LH, se forem importantes ou puderem acarretar a quebra dum comando podem implicar o empenhamento da cavalaria
A bela da infantaria, digna herdeira da infantaria dos Rus, serve basicamente de pára-choques contra Kn ou mesmo Wb ou de força de bloqueio entre dois bosques.
Para alem disso é um exercito colorido, com muitas bandeiras, no qual figuras de Bizantinos, Gaznavidas, Mamelucos e Vikings não ficam nada mal.

João Especial

domingo, 16 de outubro de 2011

Troféus PELÁGIO de DBM (2ª parte)

1º Torneio Pelágio

Classificação Final


Pontos
Jogadores
Jogos
DBM
Pontos
Classificação
Augusto Martins
3
30
9
Hilário Paulo
3
30
9
Jorge Correia
3
21
6
Jorge Freitas
3
20
6
João Diogo
3
20
6
Marco Quinta
3
20
5
João Caroço
3
12
4
João Especial
3
14
3
Filipe Soeiro
3
11
3
Eduardo Santos
3
9
3
10º
João Jorge
3
9
3
11º
José Brazete
3
9
3
12º
José Correia
3
5
1
13º
Ricardo Simas
3
0
0
14º


Hilário Paulo

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Troféus PELÁGIO de DBM (1ª parte)

Troféu Pelágio - para exércitos de 834 a.C. até 25a.C



Foram realizadas 4 edições deste torneio, que foi batizado com o nome de Pelágio pelas suas ligações à história nacional de Portugal, mesmo que por via indirecta e porque é uma personalidade que "viveu" no período histórico que incluí os exércitos do período acima referido.

Estas actividades têm servido como espaços lúdicos e de convívio entre os jogadores de DBM em Portugal, levando a uma melhoria do jogo individual praticado e ao aparecimento de novos jogadores e de novos exércitos.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Troféus VIRIATO de DBM

Troféu Viriato - para exércitos de 834 a.C. até 25a.C


Foram realizadas 4 edições deste torneio, que foi batizado com o nome de Viriato por razões óbvias de afectividade para todos os jogadores e porque este "viveu" no período histórico que incluí os exércitos do período acima referido.

Estas actividades têm servido como espaços lúdicos e de convívio entre os jogadores de DBM em Portugal, levando a uma melhoria do jogo individual praticado e ao aparecimento de novos jogadores e de novos exércitos.

sábado, 10 de setembro de 2011

Artigos - Como eu jogo com... Macedónicos

Como eu Jogo com... Macedónicos
(lista 12, Livro 2)

Devo dizer que a minha relação com o exército Macedónio já vem de muito longe, com efeito desde que eu comecei a jogar jogos de simulação, ha cerca de quinze anos e, atenção, esta relação começou por ser algo conturbada! E isto porquê? Muito simplesmente porque os Macedónios foram os meus primeiros oponentes nos jogos de simulação, no tempo das 6ª e 7ª edições da WRG (Não, não tenho saudades destas regras!), contra os meus fieis Palmiros, o meu primeiro exército em jogos de simulação (Sempre achei espantoso como uma cidade se revoltava contra um Império e conseguia manter esse Império em cheque durante dez anos, tinham que ser, nas palavras do imortal treinador do Benfica Graeme Souness, homens com «big balls», daí a minha escolha deste exército). Quais foram os resultados destes titânicos combates entre Macedónios e Palmiros? Bem, nos meus primeiros sete jogos perdi seis e empatei um! Brilhante, não acham? Claro que estes resultados iniciais são normais, até porque eu pedi ao meu oponente que não fosse paternalista nem condescendente, só aprendendo com os nossos erros é que podemos melhorar o nosso nível de jogo e tornarmo-nos melhores jogadores, como eu já referi noutras ocasiões. Aliás, esta é uma história que eu costumo contar aos jogadores que se iniciam em DBM, para verem que os resultados iniciais não nos devem desmoralizar, pelo contrário, só devem contribuir para nos esforçarmos por melhorar o nosso nível de jogo.
Claro que tão violento tratamento de choque, apesar do que eu acabo de mencionar, deixa sempre algumas marcas, além de que eu sou um homem de história e que sempre teve uma grande paixão por exércitos e comandantes que mudaram a história do mundo, por isso quando, alguns anos mais tarde, o meu amigo João Emanuel pôs os seus Macedónios à venda segui aquela velha máxima popular “Se não os podes vencer junta-te a eles!” e comprei o exército. Após uma campanha de sensibilização junto das tropas, e de alguns $ubornos, é claro, os Macedónios acabaram por aceitar o seu novo comandante e partimos então para uma série de gloriosas campanhas contra muitos e variados oponentes. E como é este exército com o qual eu já disputei mais de vinte jogos? Como é que eu jogo com ele?
Em todos estes jogos joguei sempre com a mesma versão do exército, i.e. com o Alexandre como comandante e em 325 A.C., isto porque esta versão possibilita-me utilizar mais três elementos de cavalaria ligeira, os hippakontistais, que são fundamentais para garantir estabilidade ao exército nos flancos pois só com seis elementos de cavalaria ligeira ou concentro toda a cavalaria ligeira num flanco e desguarneço o outro, com todos os riscos que isso implica, ou guarneço as duas alas só com três elementos cada, o que torna ambas extremamente frágeis e não é, de modo algum, a melhor solução a adoptar. Com nove elementos de cavalaria ligeira o exército Macedónio fica muito mais equilibrado e, por falar em equilibrado, quando me perguntam qual a vantagem deste exército, sabem qual é a resposta que eu costumo dar? É precisamente essa, é um exército equilibrado. Ele não possui super tropas, como Cavaleiros Superiores ou elefantes, e notem também que este exército não possui um elemento que seja de archeiros, mas é um exército que faz as delícias de um jogador experiente e as razões são muitas, conforme eu vou começar a apontar.
Primeiro que tudo é um exército com generais regulares, o que lhe dá uma grande segurança de manobra, não há o risco de quando estamos numa fase crítica da batalha tirarmos 1 nos dados e ficarmos impotentes a ver o nosso oponente «fazer-nos a folha» com toda a impunidade (Só se, claro, por grande azar tirar 1 nos três dados mas para isso não há soluções...) além de que é um exército comandado por Alexandre o Grande em pessoa! Já sugeri aos meus oponentes que, para dar mais realismo aos jogos com este exército, a base do Alexandre não devia ter factor cinco mas sim factor seis, para reflectir o facto de ser o maior comandante da história que o lidera, mas ninguém aceitou. Não sei porquê...
Segundo, possui as tropas mais famosas da história. Quem não conhece os Hipaspistas, os Companheiros, os Prodromoi, os Pezetairoi? Com tropas destas até um jogador fica mais seguro daquilo que vai fazer pois sabe que, por norma, as suas tropas nunca o deixarão ficar mal...
Terceiro, tem tropas óptimas para todo o tipo de terreno. Possui 9 Knights(F), os Companheiros, Generais incluídos, que são o punho de aço do exército e que são óptimos para manter em respeito quaisquer warbands atrevidas que se lembrem de carregar os meus piqueiros, possui 12 auxilias superiores, os meus Trácios, que são excelentes para «limpar» terreno difícil e neutralizar quaisquer emboscadas, pode possuir até 60(!) elementos de piqueiros, que são a bigorna do exército, ideais para aguentar o centro contra quase todo os tipos de tropas adversárias, além de que possui 4 elementos de Tessálios, a melhor cavalaria da antiguidade, na minha opinião claro, a quem os meus Companheiros já por mais de uma ocasião ficaram em dívida...
O modo como jogo com este exército é simples. Faço três comandos, um dos quais é o mais móvel e que possui a maior parte das minhas tropas montadas, enquanto os outros dois possuem os piqueiros e algumas tropas montadas, que têm por missão aguentar o centro e o outro flanco do exército. Por norma lanço um ataque com a ala mais forte de cavalaria enquanto o centro e a outra ala vão avançando, de modo a causar pressão no dispositivo inimigo. Se o ataque da minha cavalaria resultar o jogo fica praticamente decidido pois na maior parte dos casos o adversário fica com um comando desmoralizado, o que me permite então lançar um ataque com todo o exército que, normalmente, consegue «amealhar» os elementos que faltam para provocar a desmoralização de todo o exército do meu oponente. É um pouco a táctica do martelo e da bigorna...
Se este ataque não resulta há então que procurar ir desgastando lentamente o exército do meu oponente, e.g. os meus auxilias trácios podem apanhar 3 psilois (O) e destruí-los, os meus Tessálios, com a Cavalaria a duas bases atenção, podem destruir dois elementos de Cavalaria Ligeira, entre outras situações. O facto de possuir generais regulares dá a enorme vantagem de podermos quase sempre optar pelos pontos onde possuímos vantagem local e onde os PIP’s poderão ser melhor empregues contra o nosso oponente. É, por norma, um erro gastar dois PIP’s para lançar dois elementos de cavalaria ligeira contra um cavaleiro pesado se, e.g., esses PIP’s puderem ser utilizados para lançar dois auxilias contra dois Psilois. As possibilidades de sucesso são bem melhores e será na mesma um elemento a contar para a desmoralização do exército do meu oponente...O nome desta táctica?
A táctica do mosquito! Não recomendada contra elefantes superiores, conforme eu pude constatar às minhas custas num jogo que fiz contra eles. Como disse o meu oponente, os elefantes não têm medo de mosquitos mas sim de ratos.
A verdade das coisas simples é sempre lapidar...
Este exército possui então pontos fracos? Claro que possui mas eu não vos devia dizer quais, não é verdade, vocês é que deviam puxar pela cabeça e descobri-los mas como tenho bom coração vou dizer-vos dois desses pontos. Os outros ficam a vosso cargo descobri-los...
O primeiro é, inegavelmente, a ausência de archeiros. Se bem que isto facilita a composição e o dispositivo do exército é um facto que alguns elementos de archeiros são muito úteis, sobretudo para quebrar linhas ao adversário ou para atemorizar tropas montadas com a pérfida ideia de atacar os nossos flancos. Por algum motivo no final da sua vida Alexandre estava a treinar a sua falange para possuir archeiros persas que a tornariam, ainda, mais temível... Esta opção, aliás, está mencionada na lista 15 do livro 2, o Exército Imperial de Alexandre...
A segunda desvantagem é o facto de que basta perder duas falanges de piqueiros a quatro linhas para desmoralizar um comando e colocar todo o exército, e quem o comanda, à beira de um ataque de nervos...
Lembro-me especialmente bem de dois jogos contra o Brian Pierpoint (Sim, já jogo com este exército há alguns anos!) e contra o Nuno Alves em que eu estava a bater com sete de factor base contra três do meu oponente. Nada que dois seis seguidos do Brian e do Nuno Alves contra lançamentos de um e dois tirados por mim não resolvessem... Nem é preciso mencionar qual foi o resultado dos jogos, não é verdade? Claro que isto é a excepção à regra mas estas situações às vezes acontecem e contra isto não há Alexandre nem táctica que resista...
Mas, o que é fundamental frisar para quem queira jogar com este exército, é que este é um exército com história, é suficiente ler a obra de Arriano sobre as suas Campanhas ou a obra de J.F.C. Fuller sobre a capacidade de comando de Alexandre o Grande para ficar com uma enorme vontade de ver estas tropas na mesa e ver como elas se portam em combate. E, claro, com os Macedónios há sempre muito que contar... Lembro-me particularmente bem de um jogo em que a minha Cavalaria mercenária Grega, dois elementos de Cv(I), destruiu 9 (nove!) elementos ao adversário, entre cavalaria ligeira, pesada, auxilias e outras tropas...
Ora se Cavalaria (I) faz isto e ainda por cima Alexandre o Grande comanda as tropas do que é que estão à espera? À carga!!! - Com muitos seis de preferência...
Bons jogos para todos.

João Paulo Caroço

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Troféu ULISSES de DBM (2ª parte)

Classificação Final

DBM
Classif.
Jogadores
Pontos
Pontos
Marco Quinta
9
30
Hilário Paulo
6
20
João Caroço
6
20
Jorge Correia
3
10
Augusto Martins
3
10
João Especial
0
0




3ª Jornada


DBM
Jogadores
Pts
Pts
João Caroço
0
0
Marco Quinta
3
10
Jorge Correia
0
0
Hilário Paulo
3
10
João Especial
0
0
Augusto Martins
3
10
Bold - Jogos não realizados




2ª Jornada

DBM
Jogadores
Pts
Pts
João Caroço
3
10
Marco Quinta
3
10
Jorge Correia
0
0
Hilário Paulo
3
10
João Especial
0
0
Augusto Martins
0
0
Bold - Jogos não realizados




1ª Jornada

DBM
Jogadores
Pts
Pts
João Caroço
3
10
Marco Quinta
3
10
Jorge Correia
3
10
Hilário Paulo
0
0
João Especial
0
0
Augusto Martins
0
0
Bold - Jogos não realizados

Hilário Paulo