sábado, 7 de março de 2015

Torneio Páscoa do Caos (parte 3)

O regimento de night goblins foi carregado pela frente pelos espadeiros soberanos, e por trás pelos pistoleiros. Enfim... great weapons à frente e centenas de ataques atrás... Mas ainda tive direito a 10 ataques à frente! (tinha uma frente de sete com spears e oficial): à frente morreram cinco e os restantes são de trás. Claro que como eu sou sortudo acertei uns cinco e acho que só fiz uns dois wounds. Enfim... são cousas da vida. 

Mais uma prova da minha infinita sorte que eu penso ainda não ter referido: Um porta estandarte de batalha BLACK ORC carregou um regimento de milícias. Resultado: com quatro ataques acertou um e não matou nenhum. Eles claro que não fizeram nada (era só o que faltava!!!!) E perdi a resolução de combate com um de penalização. Tinha que me calhar 7 no dado e calhou-me oito!
Excelente!
Mais: estava todo feliz porque ia fugir 11" e os gajos perseguem 12!!!!
Ca gand' injustiça, chiça!
Enfim... assim perdi o meu estandarte de batalha.

As harpias e os wolf riders continuaram nas suas perseguições vorazes e ainda pararam um feiticeiro e uma hellblaster (se a memória não me falha). Enfim, acho que só deixámos um character por matar (ou então nem deixámos nada, nem lembro) e a isso devemos as condecorações de "els matadores" e ainda obtivemos uma classificação jeitosinha .
Foi assim.

As forças do Caos e os doidos dos orques que quando viram batatada foram logo atrás. O Caos acabou por fazer o grosso da batalha, e os orques serviram mais como carne para canhão, em grande parte devido à minha soberba sorte!

Enfim, eu e o Hilário Paulo (El Matador), formamos uma equipa sem dúvida imbativel e só não ficámos em 1º na Páscoa do Caos porque quisemos ser simpáticos. 

WAAAAAaaaaaaaaaaaarg para todos vós, bravos, que tiveram coragem para ler este massacre .

quinta-feira, 5 de março de 2015

Torneio Páscoa do Caos (parte 2)

Abrigaram-se do tiro inimigo através de uma floresta. Todo o exército avançou, e os warhounds nao tinham reparado, mas havia um regimento de pistoleiros montados escondido atrás dos espadeiros soberanos, tal como dois feiticeiros. Os pistoleiros avançaram, dispararam aos warhounds, e ainda se mandaram aos goblins nocturnos, depois de os warhounds falharem uma carga e de os wolf riders serem dizimados por tiro de besta.

Do outro lado os wolf riders carregaram um canhão imperial que desperdiçara a sua única bala num falhanço vergonhoso, tão nervosos estavam de ver os lobos a correr na sua direcção (a não esquecer que há poucos lobos lá nas terras de onde essa gente vem). Estes wolf riders não se deram por contentes e ainda carregaram o morteiro, que tinha morto uns quantos insignificantes goblins.

Enquanto isso, as harpias carregaram a hellblaster e foram carregadas pelos espadeiros. Os poderosos feiticeiros do caos teleportaram-nas para outro lado, só conseguindo salvar quatro das cinco.

Enquanto isso, os guerreiros do caos continuaram a avançar impiedosamente e acabaram por carregar a unidade de espadeiros, num espectáculo brutal, onde a força de determinação dos pobres soldados imperiais tentava mudar o destino. Voaram escudos, voaram espadas, quando não havia mais nada com que se proteger, os espadeiros começaram a morrer. Tiveram muita sorte, mas o caos está destinado a dominar o mundo, como se verificará no summer of chaos e os sensatos desataram a fugir. Foram perseguidos, mas as armaduras do caos são pesadas, e não há pressa em adiantar o que vai acontecer.

Os espadeiros pararam, pelo som dos tambores, pela voz do oficial, pela dignidade que havia em cada um daqueles guerreiros, e pelo medo do que acontece a quem deserta. Os espadeiros reagruparam, mas foram muito castigados por isso.

Da ordem de um feiticeiro orc veio uma tonelada de orcs que embateram violentamente o regimento, e de novo se esbateram na mesma magia de onde vieram. Já os feitiços anteriores não foram tão bem sucedidos. Não que mal invocados, mas quando o inimigo tem tantos dispell scrolls... são coisas da vida. Os espadeiros foram apanhados pelo caos e se "lá em casa há a prece (que volte cedo, e bem!) jaz morto e apodrece, o menino de sua mãe" não ficaram mais que os corpos podres e desfeitos e as preces das mães dos falecidos. 

Do outro lado o jogo teve mais a ver com a minha sorte nos dados: correu mal, os pistoleiros soltaram os fanáticos. Um foi logo abatido a tiro e outro atravessou os espadeiros soberanos para sair do campo de batalha, e num dado calharam-lhe dois ataques (tanto...).

terça-feira, 3 de março de 2015

Torneio Páscoa do Caos (parte 1)

Os orques nunca foram um exército onde a vitória se desse por certa. Geralmente gosto de os fazer ganhar. Além da sua instabilidade, também não é o tipo de aliados que qualquer um aceite de ânimo leve. Apesar disso, quando os aliados são compreensivos e os orques estão dispostos a isso, a vitória faz parte das coisas que animam um jogo. Enfim.
Enquanto se fazia o deployment tive de estar a ajudar um colega a fazer o seu deployment com um exército que lhe emprestara. Foi sem dúvida o jogo mais demorado do torneio, até porque o High Dwarf tinha de estar sempre em todo o lado a esclarecer regras àqueles que jogavam com império pela primeira vez.

Ao contrário da maior parte das equipas colocamos o exército como uma equipa, ou seja, as unidades estavam misturadas, em vez de ser caos de um lado e orcs de outro.

O terreno não ajudou lá muito, uma vez que tínhamos duas florestas enormes a esbarrar-nos o caminho e dois montes de cada lado, daqueles muito bonitos, excelentes para tirar fotos, mas que para jogar... enfim, estorvaram muito.

Do lado esquerdo tinhamos um regimento (não, correcção) uma gloriosa matilha de warhounds (ou mastins). Uns dez, se a memória não me falha. Ao lado seis wolf riders com lança, a proteger um regimento de quinze fanáticos e devotos orques selvagens, guardados por um orque escuro que carregava o estandarte de batalha.

No lado oposto haviam um canhão, dez milícias a carregar bestas, um bruto regimento de espadeiros soberanos (great swords) e ainda um destacamento de dez milícias com uma arma em cada uma das duas mãos (infelizmente não haviam manetas...). Para estragar este prometedor cenário, a chulice de uma hellblaster, que pelos vistos estava cheia de runas anãs porque teve uma sorte desgraçada...

Do outro lado da floresta estavam dois regimentos de dez espingardeiros com uma outra hellblaster e um regimento de vinte e cinco espadeiros. Do outro lado, um feiticeiro orc, um regimento de vinte (aproximadamente, porque no caos não há número, só massa) guerreiros do caos, escolhidos pelos deuses, couraçados com couraças de bronzes e ferros forjados por seitas secretas, lavadas com sangue dos mais altos feiticeiros elfos, capturados em grandes batalhas antigas.

Os guerreiros, no meio de garras temíveis e braços prolongados em forma de espigões, poderiam-se considerar armados com duas armas de mão. Nesse regimento via-se apenas negrume e tons violeta e púrpura. Toda a sua fronte se reduzia a luzes mágicas e ventos sobrenaturais. As árvores agitavam-se e os ramos quebravam-se à medida que eles avançavam sob a floresta.

Havia ainda dois venerandos heróis naquele regimento, empunhando espadas berseker, relíquias do passado, capazes de destruir meio regimento de uma só vez, tal era a força e velocidade que conferia ao seu portador.

Do lado esquerdo, faltou mencionar, um regimento de quarenta goblins das cavernas, ou goblins nocturnos, como são conhecidos. Este não era menor do que o que se estendia do lado direito, apoiado por um regimento de goblins montadores de lobos, com lanças aguçadas e escudos dos mais diversos materiais.

Ainda atrás destes, um feiticeiro goblin das mesmas origens, a meditar sobre os cogumelos que escolhera para aquela viagem e sobre a disposição do seu deus.

Do outro lado, o que restava àquele triste exército de aliados imperiais: um canhão (dos grandes) e um morteiro.

Falta referir um regimento de harpias, demónios voadores que chegaram já os exércitos tinha começado a marchar.

domingo, 1 de março de 2015

Exposição da AMA 2004

Nos dias 13, a 16 de Maio a Almada 21 – Associação de Jogos Históricos participouReconstituição da batalha de Argentoratum (entre Romanos e Germanos), durante o reinado do Imperador Romano Juliano o Apóstata (331-363 dC) na 8ª Exposição Anual de Modelismo na Oficina da Cultura, organizada pela Associação de Modelismo de Almada (A.M.A.).                                                                                                            Mais uma vez conseguimos colocar uma equipa de equipa de demonstradores, habilitada, através dos seus conhecimentos de cada jogo (suas regras e nuances), a responder às diversas questões que o público não deixaria de colocar. Além das questões referentes às dinâmicas dos diversos jogos foram ainda, os demonstradores capazes de satisfazer as diversas solicitações no que se refere ao possível enquadramento histórico. Fernando Alvesactivo numa demonstração de sistemas de jogo de 2ª Grande Guerra
A acção deste ano foi garantida pela participação dos nossos associados/voluntários Rui Carrilho, Victor Amorim, Hilário Paulo e João Caroço, tendo todo o trabalho sido coordenado pelo Augusto Martins e Fernando Alves. Em 2004 novos sócios/voluntários surgiram na disposição de colaborar e ainda bem, porque sendo a nossa actividade um hobby nada melhor que o trabalho ser voluntário e que todos nós possamos ser revezados. Para o ano outros terão a oportunidade de serem eles a garantir esta actividade, mostrando os seus belíssimos exércitos a um público que fica sempre admirado pela qualidade das peças expostas. Material americano de 2ª Grande Guerra, da colecção Victor Amorim
Queremos deixar os nossos públicos agradecimentos à Associação de Modelismo de Almada, nomeadamente ao seu Presidente e aos seus associados mais directamente ligados à 8ª Exposição e com os quais convivemos, a forma como mais uma vez souberam receber.

Hilário Paulo