sábado, 28 de fevereiro de 2015

Bloodbowl - 1º Torneio da Almada 21 (2ª parte)

Mas, não nos esqueçamos das equipas locais, a primeira, Red Arrows, orientada pelo tão estimado pescador Hilário Paulo e a equipa rival do, Clube de Blood Bowl dos CTT do Barreiro orientada pelo treinador em part-time António Chaves, nos tempos livres é carteiro mas, o seu real ofício é o treino intensivo da equipa que se pode encontrar frequentemente nas ruas do Barreiro a correr com sacos cheios de cartas e encomendas às costas...
Após uma atribulada entrada no recinto, várias rixas para conseguir os melhores lugares, enquanto as forças responsáveis pela segurança no estádio estavam na taverna a beber Licor Beirão, os jogos começaram...
As claques, sempre espectaculares, fazendo coreografias e cantando hinos de encorajamento às equipas de sua preferência, o público entusiasmado e antecipando um grande espectáculo coloriram o campo com confetis, serpentinas e uns quantos dentes provenientes das brigas entre eles. Todo o público grita...
Os "Da Orks", patrocinados pela marca de carroças Orkel (Orkish Technologie), A VAca, em carne e osso.começaram a defender como podiam das insistentes jogadas dos Silver Lightning Brawlers, patrocinados pela Odin (O Bacalhau dos Deuses), para furar a sua linha defensiva com Brutus, o Minotauro, carinhosamente alcunhado de "A Vaca", a liderar o movimento continuado ofensivo quando num fulminante passe para um receptor isolado se marcou o primeiro TD. Uma brilhante jogada, e vamos usar apenas a sigla, do S.L.B. 
Os Orks, furiosos com o facto de estarem a perder e após uns quantos apontar de punhos uns aos outros (a famosa maneira orkiana de atribuir culpas) decidiram que os culpados estavam na equipa adversária e então desataram à pancada à pobre equipa dos S.L.B. que acabaram perto do final do jogo por sofrer o TD do empate. 
No centro do recinto defrontam-se ainda os Red Arrows (patrocínio: Taverna "O Barbas Pelos Joelhos"), do famoso pescador Hilário Paulo, com o C.B.B.C.T.T.B. ( Clube de Blood Bowl dos CTT do Barreiro, estes, auto-patrocinados) que, logo no início do jogo, fugiram para os balneários assim que se aperceberam da invasão de campo do público aficionado dos Red Arrows...
Este apoio parece ter sido determinante pois os C.B.B.C.T.T.B. foram completamente cilindrados no campo pelos Red Arrows.
No campo da direita os Blackpass Giants, suportados pela Tricks Wus Us, defrontavam os Norsca Rampagers, apoiados pela Bloodweiser. Uma vitória fulgurante para a equipa nórdica, nem a tal surpresa dos Giants que se veio a saber ser o Ballista, sim o próprio, ele, a grande estrela deste amado desporto... Morg N'Thorg, o mais brutal e conhecido jogador de Blood Bowl da actualidade que saiu do campo numa maca após uma falta feia dos Rampagers. 
Ressalvamos aqui e, desde já, o extenuante e maravilhoso trabalho da equipa de curandeiros, que conseguiu pôr todos os lesionados a jogar a segunda ronda do torneio.
Os Blackpass Giants após tamanha derrota e desmoralizados, eles, que tinham prometido fazer jogo limpo, antes do jogo contra os Silver Lightning Brawlers, besuntaram-se todos com manteiga e óleo, bem como, a própria bola. Os Brawlers bem tentavam bater e espancar os goblins, mas os sacanas escorregavam... ainda assim conseguiram marcar o TD da vitória. O segundo TD não o marcaram porque a bola estava já tão besuntada de gordura que de cada vez que o Blitzer Kill Bill, bêbado famoso na sua aldeia piscatória, tentava apanhar a bola do chão esta escorregava por entre os seus fortes dedos...
Inesperadamente, os Red Arrows, saíram vitoriosos do "tête-à-tête"com os Da Orks que, devem ter tido um ataque de estupidez e discussão, tão típicos aspectos da sua natureza, numa luta muito grande e sagrenta no meio campo e o TD da vitóriaaaa.... Parabéns à equipa da casa....(ouviu-se no altifalante). O público jubilou. Os pescadores ficaram contentes, o Barbas Até Aos Joelhos ao festejar, tropeçou na farta barba e, caiu da bancada abaixo. Sendo logo assistido pelos curandeiros (parabéns também à organização, pela contratação desta equipa de curandeiros.)
O já conformado C.B.B.C.T.T.B., sofreu outra derrota junto dos Rampagers que, sem comtenplações e piedade, colocaram os jogadores do C.B.B.C.T.T.B. com os dentes na pouca relva que sobrou...

A equipa dos "Ressacados da Toca da Raposa", comportando-se com a dignidade e sentido de pose que os caracteriza. Tózé, Ricardo e Hermínio :-)Este até fecha os olhos! Hugo Nunes e Ricardo Sousa :-)Hugo Nunes, narcisicamente atribuindo-se um prémio em papel molhado.

Hugo Nunes 2003

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Bloodbowl - 1º Torneio da Almada 21 (1ª parte)

Um Domingo Qualquer

No mundo de Warhammer, a vida corria normalmente. As incursões de Chaos e Beastmen assolam as terras do Império pelo Norte, as hordas de Orks e Goblins pelas florestas do Leste. As forças de Sigmar tentavam a todo o custo defender o território dos humanos. Bretonnia acorria ao chamamento de socorro em honra da Senhora do Lago, os Anões... os Anões resmungam enquanto marcham para defender o mundo civilizado pelo Leste. Enfim, tudo normal... à excepção de uma pequena vila de pescadores na costa Oeste de Estalia. Um jogo de Bloodbowl parece-se com isto antes de começar o granel!Era um dia especial aquele, para os corações daquela humilde gente.
Pela manhã todos estavam em frenética agitação. Os comeriantes ambulantes juntaram-se em redor do campo do Grupo Desportivo de Blood Bowl Os Pescadores, onde nessa tarde iria dar-se o maior evento desportivo alguma vez visto naquele lugar...
Um Torneio de Blood Bowl que envolvia seis equipas: os "Blackpass Giants", uma terrível equipa de viciosos Goblins que, orientados pelo famoso treinador João Caroço, em comentários à nossa revista, vinham para trucidar todas as equipas que os defrontassem...segundo eles, tinham uma surpresa... enquanto reporter fiquei atónito com tanta ousadia, quando toda a gente sabe que, a já reconhecida equipa orientada pelo mister Herminio Mira os "Da Orks" viria participar, aliás, a última informação disponível é que estão apenas a uma hora de caminho, fizeram uma paragem na vila vizinha, julgando que era ali que se iria realizar o torneio, viram um campo relvado rodeado por uma pequena sebe, quando os tentaram impedir de entrar na terra do seu senhor, os escravos viram-se em tão maus lençóis após tanta pancada, que dois deles começaram a correr buscando auxilio e só pararam aqui. É assim que sabemos da sua proximidade...J.P.Caroço defronta-se com as perplexidades de um novo sistema. As vitórias não lhe são estranhas :-)
Pelo mar e, em barcos separados, chegam as equipas da terra de Norse. Os "Norsca Rampagers"e o seu treinador Ricardo Sousa que, em mais um dos seus discursos à equipa, os tentava motivar, enquanto já indispostos com tanta bebida, os jogadores, vomitavam pela borda do navio. E a não muito conhecida equipa rival "Silver Lightning Brawlers", do técnico Hugo Nunes, onde se ouviam os gritos de motivação ao minotauro, Brutus, que remava sozinho dentro do navio. Em ambos os navios os mantimentos de cinquenta barris de cem litros de Ale cada um já se encontravam esgotados...

Hugo Nunes 2003

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Exposição da AMA 2003 (parte 2)

Durante os 4 dias, as diversas equipas foram-se revezando mantendo sempre o nosso espaço animado e comunicativo, tanto com o público como com os próprios elementos da A.M.A., vivendo-se um ambiente de interactividade constante, com diversas solicitações por parte do público em cada uma das demonstrações, principalmente no que diz respeito à relação do jogo enquanto elemento lúdico na aprendizagem e divulgação da História.
Antes de terminar queremos deixar uma palavra a todos os associados da Almada 21 que não puderam participar, não porque não quisessem mas apenas porque não era necessário alargar mais as equipas de demonstradores. Queremos dizer-lhes que, tal como é do vosso conhecimento, convites para demonstrações não nos faltam e assim, tanto oportunidades de se exibirem como de trabalharem não vos faltarão, até porque com esta acção conseguimos demonstrar a nós próprios que é possível organizar ou participar em eventos, utilizando como principal enfoque "o jogo", sejam quais forem as regras utilizadas.
A opção do jogo como principal suporte das demonstrações mostrou-se positiva, porque se conseguiu esclarecer todas as questões sobre as demonstrações através de explicações que assentavam não só na História, mas também na própria mecânica das regras.
Para terminar, quero agradecer à Associação de Modelismo de Almada, principalmente ao seu Presidente e aos seus associados mais directamente ligados à 7ª Exposição e com os quais convivemos, a forma como fomos recebidos e tratados.
E... assim cumprimos... um compromisso já com 7 anos.

Hilário Paulo

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Exposição da AMA 2003 (parte 1)

Exposição da Associação de Modelismo de Almada 2003

A Associação de Modelismo de Almada organizou nos dias 8, 9, 10 e 11 de Maio de 2003, a sua 7ª Exposição Anual de Modelismo na Oficina da Cultura, em Almada.    
A Almada 21 participou com seis cenários distintos no âmbito dos jogos históricos, divididos por três áreas:                 

1 – A Antiguidade Clássica com batalhas entre:     
    . entre Alexandre da Macedónia e os Citas;      
    . entre os Imperadores Romanos Maxêncio e Constantino.   

2 - A Rota da Seda com ataques:       
. do Império Chinês a uma cidade da Ásia Central de forma a controlar as portagens desta rota comercial;            
    . de tribos nómadas a zonas colonizadas pelo Império Chinês;     

3 – A Guerra Peninsular com a representação de duas batalhas entre os invasores franceses e o exército luso-britânico.
 


A nossa participação foi o cumprir de um compromisso de 1996. Nessa altura a Associação de Modelismo de Almada (A.M.A.) convidou-nos a participar na sua 1ª Exposição Anual e apenas agora, por diversas razões, sete anos depois foi o convite finalmente aceite.
Organizámo-nos de forma a manter em permanência uma equipa de demonstradores, com conhecimentos de história e do jogo para que pudessem responder a toda e qualquer questão por parte do público, e um elemento de ligação entre as equipas para que não existissem atrasos ou tempos mortos entre as demonstrações.
Todas as equipas de demonstradores mostraram estar à altura das tarefas tendo sido capazes de responder a todas as solicitações do público, tanto no que diz respeito aos diversos aspectos dos jogos, tais como as regras ou as suas possíveis ligações à realidade histórica, como ao enquadramento histórico, no que diz respeito ao espaço e tempo de cada uma das demonstrações. As explicações foram dadas de forma simples mas inteligível, salvaguardando sempre a ligação ao jogo.

Hilário Paulo

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

DBM - Torneio de Utrecht (parte 6)

Os três primeiros classificados do torneio foram:
1° Jan-Chris & Rob - Seleucidas - 32 pontos (10-0;8-2;4-6;10-0)
2º - Eltjo & Cees - Blemmye - 30 pontos (10-0; 10-0; 6-4; 4-6)
3º - Filipe & Richard - Sassanid Persian - 29 pontos (10-0; 5-5; 8-2; 6-4)
Melhor desportista - Ronald

Aspecto parcial dos participantes
Conclusão
Em todos os jogos só tivemos um comando desmoralizado. Mas só com 3 horas para jogar com 500 pontos é muito dificil desmoralizar o exército inimigo. 
Cuidado com os parceiros com que se joga, podem arruinar qualquer jogo.

Filipe Soeiro (Novembro de 2003)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

DBM - Torneio de Utrecht (parte 5)

Quatro jogo: Domingo 14H30 - contra Blemmye
Este jogo neste jogo ia-se jogar a classificação final. Estavamos em 2° lugar com 23 pontos, os nosso advérsários estavam em 1° lugar com 26 pontos, de modo que precisavamos de desmoralizar o C-in-C inimigo para lhe igualar, mas as coisas correram de maneira diferente...
Tinhamos pela frente um exército de Bw(I) e Cm(S), com a seguinte distribuição:
1° comando - C-in-C Cv (O) + 6 Cm (S) + 1 LH(I) + 16 Bw(I) + 6 Sp(I) + 5 Ps(O)
2° comando - S-G Cv (O) + 6 Cm (S) + 14 Bw(I) + 8 Sp(I) + 2 Ps(O)
3° comando - S-G Cv (O) + 12 Cv(O) + 1 LH (I) + 12 Ax(O) + 9 Ps(O)
Mais uma vez, fomos os atacantes, e o terreno colocado pelos adversários foi o seguinte: 3 matas(rough going), uma no nosso flanco esquerdo na parte adversária; duas no nosso flanco direito, uma na parte do adversário, outra nossa parte mas junto ao bordo da mesa.
A nossa colocação foi a seguinte: da nossa esquerda para a direita, 3° comando, 2° comando, 1° comando e os aliados arménios. Os adversários colocaram da seguinte forma: da nossa esquerda para a direita, 3° comando, 2° comando e o 1° comando.
O nosso plano consistiu em atacar com os catafratas e a cavalria os archeiros do comando central adversário e assim desmoralizar o comando, pois havia 14 archeiros e o comando desmoralizava com 12,5 EE. Concentrando todos os nosso esforços(PIP's) para atingir os archeiros com a cavalaria, sucedemos em destruir os archeiros e desmoralizar o comando central. Mas o azar bateu à porta, quando por descuido, deixamos o sub-general do 2° comando ser eliminado por tiro dos archeiros inimigos, o que paralizou o comando e não permitiu envolver os outros comandos nem sequer chegar à bagagem. O jogo foi se arrastando com a nossa tentativa de fazar mais umas quantas baixas de modo a desmoralizar o exército inimigo, mas quando terminou o tempo não tinhamos ainda atingido o necessário numero de elementos inimigos destruidos. Resultado 6-4.

Filipe Soeiro (Novembro de 2003)

Filipe Soeiro (Novembro de 2003)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

DBM - Torneio de Utrecht (parte 4)

Terceiro jogo: Domingo 10H00 - contra Neo-Assirian Empire

Tal como esperavamos lá estava os exército advérsário com muitos Kn(S) e muitas Hd(O) para encher,e apresentaram-se com a seguite distribuição:
1° comando - C-in-C Kn(S) + 9 Kn(S) + 2 LH(F) + 8 Ax(O) + 8 Ps(O) + Hd(O)'s
2° comando - S-G Kn (S) + 6 Cv(O) + 4 Ax(O) + 6Ax(O) + 6 Ps(O) + Hd(O)'s
3° comando - S-G Kn (S) + 6 Cv(O) + 7 Ax(O) + 7 Ps(O) + Hd(O)'s

Fomos os atacantes e os adversários colocaram o seguintes peças de terreno: um monte suave na no nosso flanco esquerdo, um monte suave no centro, e 2 rough going's no nosso flanco direito, mas todos na parte da mesa dos advérsários.

A nossa colocação foi a seguinte: da nossa esquerda para a direita, 2° comando, aliados arménios, 2° comando, o 1° comando na rectaguarda. Os adversários colocaram da seguinte forma: da nossa esquerda para a direita, 2° comando, 1° comando e o 3° comando.

O jogo começou com um avanço dos nossoa catafratas contra as Ax(o) que ocupavam o espaço entre os dois montes, e um avanço dos elefantes contra o monte do sector central. Tendo forçado o espaço entre os montes, e após ter causado pesadas baixas no comando central inimigo este desmoralizou. Mas o 2° comando inimigo, particularmente o seu general, que consegui sobreviver a tudo e a todos, e mesmo quando por várias vezes(mais de 5) rodeado por todos os lados, consegui sempre sobreviver. O jogo foi se arrastando sem consegirmos desmoralizar mais nenhum comando adversário até se esgotar o tempo. Resultado 8-2.

Filipe Soeiro (Novembro de 2003)

sábado, 14 de fevereiro de 2015

DBM - Torneio de Utrecht (parte 3)

Segundo jogo: Sabado 14H30 - contra Mithridatic
Os adversários optaram por uma versão deste exército com aliados arménios.
Tal como esperado lá tinhamos pela frente Pk, Wb, Kn(F), LH, e Kn(X) Arménios, ou seja um pouco de tudo, com a seguinte distribuiçao apróximada:
1° comando - C-in-C Cv (O) + 8 Pk (O) + 8 Pk(I) + 6 Wb(S) + 6 R.Ax(S) + 2 Ax(O) + 3 Ps(O)
2° comando - S-G Cv (O) + 5 Kn(F) + 4 Cv(O) + 4 Lh(F) + 6 Bw(I) + 4 Ax(S) + 4 AX(O)
3° comando - (Aliados Arménios) A-G Kn(X) + 5 Kn(X) + 8 LH(F) + 8 Ax(O) + 4 Bw(I)
4° comando - S-G Cv (O) + 6 LH(O) + 4 Exp(O)
Fomos os atacantes, e esperamos pela colocação do terreno por parte dos adversários. Talvez assustados com a grande quantidade de cavalaria do nosso exército, estes colocaram um terreno que foi quase impossivel jogar com um bosque no nosso lado esquerdo, mas na parte adversárioa da mesa, um monte abrupto a cortar ao meio o sector de colocação adversário e um monte abrupto do na nossa area de colocação no flanco esquerdo.
A nossa colocação foi a seguinte: da nossa esquerda para a direita, 3° comando, 2° comando, 1° comando e os aliados arménios. Os adversários colocaram da seguinte forma: da nossa esquerda para a direita, aliados Arménios, 2° comando,1° comando e o 4° comando em marcha de flaco para o nosso flanco esquerdo.
Não nos sendo possivel colocar de modo a atacar as tropas inimigas pelo nosso flanco esquerdo, pois o monte abrupto assim não o permitia, tentamos forçar os adversários a sair com a falange e os Wb(S) do espaço por eles ocupado entre o bosque o o monte abrupto do lado de colocação adversária. Não tivemos sucesso, pois os adversários sempre recusaram qualquer avanço. No nosso flanco direito, mais uma vez, o meu 'parceiro de ocasião', quase arruina o jogo, tendo perdido o comando aliado arménio perante o ataque dos 8 Ax(O) arménios contra a infantaria arménia que se encontrava no monte abrupto do nosso lado esquerdo. Felizmente consegui requelibrar o jogo após ter apanhado a marcha de flanco adversária com 7 Cv(S), 3 Cv(O) e 2 LH(F), mal a mesma entrou na mesa, bastando 3 jogadas para aniquilar por completo esse comando adversário. Após isto, o tempo estava esgotado. Resultado 5-5.

Filipe Soeiro (Novembro de 2003)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

DBM - Torneio de Utrecht (parte 2)

Primeiro jogo: Sabado 10H00 - contra Hunnic
Esperavamos ter pela frente linhas sem fim de LH(S), mas... Os Hunos eram na verdade uma minoria muito reduzida. Os adversários optaram por trazer aliados Gépidas e Ostrogodos, e de fazer acompanhar os Hunos por Wb's germanicas, com a seguinte distribuiçâo:
1° comando - C-in-C LH(S) + 5 LH(S) + 4 Wb(S) + 8 Wb(O) + 1 Ps(O)
2° comando - S-G LH(S) + 15 LH(S) + 1 Ps(O)
3° comando - (Aliados Gépidas) A-G Kn(F) + 10 Kn(F) + 8 Wb(S) + 4 Ps(O)
4° comando - (Aliados Ostrogodos) A-G Kn(F) + 6 Kn(F) + 8 Bw(I) + 2 Ps(O)

Fomos os defensores e colocamos 2 rough going's e um monte suave, tendo ficado um rough going no nosso lado esquerdo, mas na parte advérsária. O monte suave ficou no parte central do lado adversário, um rough going no nosso lado direito, da nossa parte da mesa.
A nossa colocação foi a seguinte: da nossa esquerda para a direita, 3° comando, 2° comando, 1° comando e os aliados arménios. Os adversários colocaram da seguinte forma: da nossa esquerda para a direita, 2° comando, aliados Gépidas, 1° comando e aliados Ostrogodos.
O jogo começou com um avanço em toda a linha por parte dos adversários. Pelo nosso lado a face a tantos Kn(F), tivemos que organizar a defesa e colocar os elefantes de modo a fazerem o máximo de estrago aos adversários. Com um ataque suicida de um LH(F) com a linha de Kn(F) Gépidas conseguimos quebrar o grupo e na jogada seguinte o general Gépida tirou 1 nos PIP's, o que originou de imediato uma confusão enorme no flaco direito adaversário, tendo nós conseguido em atacar os Kn(F) com o elefantes, que depois atacaram as Wb(S) Gépidas que já avançavam em movimentos espontâneos. No nosso flanco esquerdo a situação manteve-se calma, até que o meu 'parceiro de ocasião' decidiu sair com os 8 Bw(I) do rough going para atacar os Kn(F) Ostrogodos. Conseguiu eliminar 2 Kn, mas perdeu 6 archeiros, a sorte é que consegui atacar de flanco os archeiros Ostrogosdos com as Ax's, e eliminou 4 archeiros Ostrogosdos, finalmente conseguiu eliminar mais um Kn Ostrogosdo e o exército inimigo desmoralizou. Resultado 10-0.

Filipe Soeiro (Novembro de 2003)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

DBM - Torneio de Utrecht (parte 1)

Realizou-se no passado fim de semana de 15 e 16 de Novembro, em Utrecht, o campeonado holandês DBM de pares, organizado pelo club "The Blades of Destruction". Eu participei em equipa com o Richard Zevenberg, um brasileiro-holandês, com que já tinha feito uns jogos amigáveis. No torneio participaram 10 equipas, com exércitos de 500 AP, limitados aos livros 1 e 2 das listas de exércitos. Os jogos eram limitados a 3 horas, e os resultados eram computados pela pontuação DBM(10-0).Filipe Soeiro e Richard Zevenberg, parceiros, 3os. classificados

Neste torneio havia taças para os três primeiros classificados e um prémio de desportivismo, que consistia num army pack de DBM da Essex. A organização foi um pouco amadora, não havia uma marcação clara dos limites da mesa, não tinham um conhecimento profundo das regras, mas com boa vontade de todos tudo correu pelo melhor.
No primeiro dia do campeonato, o meu parceiro não pode participar, por motivo profissionais, de modo que teve de ser substituido por um elemento da organização.

O exército com que jogamos foi o seguinte:

Sassanid Persian

First command
Cv(S) Irr G 1 C-in-C
Cv(S) Irr 1 Asavaran
Cv(O) Irr 1 Asavaran
El(O) Irr 4 Elephants
Ax(S) Irr 3 Daylami
Ps(O) Irr 4 Archers or Slingers
Hd(O) Irr 7 Peasant levy spearmen
TF Irr 6 Ditch and banks to protect camp
Bg(O) Irr 4 Baggage
Bg(I) Irr 4 Baggage Static
Cmd Elts: 29 EEs: 15,5 Dem.Lvl: 5,5 Subtotal: 132,0

Second command
Cv(S) Irr G 1 Sub-general
Kn(X) Irr 3 Asavaran cataphracts
Cv(S) Irr 7 Asavaran
Cv(O) Irr 5 Asavaran
LH(F) Irr 2 Vassal Horse Archers
Hd(O) Irr 1 Peasant levy spearmen
Cmd Elts: 19 EEs: 18,5 Dem.Lvl: 6,5 Subtotal: 159,0

Third command
Cv(S) Irr G 1 Sub-general
Cv(S) Irr 3 Asavaran
Cv(O) Irr 5 Asavaran
LH(F) Irr 4 Vassal Horse Archers
Cmd Elts: 13 EEs: 13,0 Dem.Lvl: 5,0 Subtotal: 97,0

Armenian allies
Kn(X) Irr A 1 Armenian ally general
Kn(X) Irr 2 Armenian cataphracts
LH(F) Irr 8 Armenian horse archers
Bw(I) Irr 8 Armenian archers
Ax(O) Irr 6 Armenian javelinmen
Cmd Elts: 25 EEs: 25,0 Dem.Lvl: 9,0 Subtotal: 112,0

Total APs: 500,0
Generals: 4
Army Elts: 86 EEs: 78,0 Defeat Lvl: 39,0

Filipe Soeiro (Novembro de 2003)

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Warhammer Fantasy Battles - Torneio Março de 2003 (parte 3)

OU DA ENTRADA NO MUNDO DA FANTASIA DA ALMADA 21

Os meus outros dois oponentes eram duas pessoas mais jovens do que eu, tinham ambas menos de vinte anos, mas foi igualmente muito divertido e instrutivo jogar com elas pois também as duas, logicamente, já jogavam há mais alguns meses do que eu... De facto, com uma experiência de jogo de uma semana eu devia ser o jogador mais neófito na competição!
Apesar de todas estas vicissitudes que relatei ainda consegui alcançar um «honroso» 11º lugar entre dezoito concorrentes tendo o João Especial, com Elfos do bosque, conseguido um excelente 4º Lugar e o António Mateus, com Elfos Negros, o 14º lugar. Deve dizer-se que nos Torneios de Warhammer não são só os resultados da mesa que contam para a classificação final, a pintura, a conversão das figuras, o desportivismo, mesmo o acabamento das bases das figuras, entre outros factores, são importantes na atribuição da classificação final por parte dos juízes do evento...Não basta, às vezes, vencer todos os jogos num Torneio para se ser, automaticamente, o vencedor do mesmo...


Um "coiso" do João Caroço, que eu de certeza não quereria encontrar numa noite escura!

Para finalizar esta reportagem gostaria de deixar uma palavra de apreço à organização do Torneio e à paciência revelada pelo «Mestre» Gil, o árbitro do evento, para com todos os jogadores, bem como para a excelência das instalações do Homem Azul, uma loja nova com três pequenos pisos no Jardim de Santo Amaro, e à qual eu desejo uma vida longa e próspera no universo dos jogos de simulação em Portugal.

O repórter, «in situ», João Paulo Caroço
Fotos de Hilário Paulo

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Warhammer Fantasy Battles - Torneio Março de 2003 (parte 2)

TORNEIO DE WARHAMMER FANTASY BATTLES

OU DA ENTRADA NO MUNDO DA FANTASIA DA ALMADA 21

Devo dizer que, apesar de DBM continuar a ser o meu jogo de eleição, sempre tinha ficado curioso por saber o que entusiasmava tantas pessoas a jogar Warhammer. Claro que é um jogo muito mais fácil de jogar do que DBM, e.g., um miúdo de oito anos pode começar a jogar Warhammer com essa idade, algo consideravelmente mais difícil com DBM, além de que o universo de fantasia é muito mais apelativo para as pessoas mais jovens. Qual o jovem que não gosta de personificar um poderoso mágico ou um grande guerreiro? Independentemente destes considerandos, o que é importante de realçar é que é graças a este sistema que muitas pessoas se iniciam nos jogos de simulação e Warhammer pode ser a «porta» para outros sistemas de jogo que, alguns anos mais tarde, sejam igualmente apelativos a esses jovens, então já pessoas adultas, como jogos Napoleónicos, e.g.. É de notar que este sistema também é jogado por muitas pessoas adultas, como é lógico.


João Caroço, António Mateus, e João Especial

Foi pois esta curiosidade e o facto de haver alguns elementos da nossa associação, como o João Especial e o Paulo Canongia, que já praticavam este jogo e que já me tinham incentivado a fazer um exército, que me levaram a entrar nesta aventura. A recente saída do Livro de Warhammer com as Forças do Caos, bem como o aparecimento de uma gama inteiramente nova de modelos associada a esta raça, além de que Caóticos é precisamente o contrário da minha natureza «certinha» como pessoa, levaram-me a escolher este exército. Com a ajuda do meu amigo Canongia as hordas caóticas começaram, lentamente, a ganhar forma e após dois jogos rápidos de preparação para me iniciar no universo de Warhammer aqui estava eu no Homem Azul, juntamente com o João Especial e o António Mateus, os outros representantes da Almada 21 neste evento.
E que divertido ele foi! Para começar nunca tinha visto um Torneio com uma diferença tão grande de idades entre os participantes! Havia de tudo, desde quarentões até miúdos de dez e catorze anos! O ambiente nos próprios jogos foi também óptimo e eu, e,g,, nunca tive nenhum problema com qualquer um dos meus três oponentes pelo contrário, só tenho a agradecer a paciência revelada por eles, muito especialmente pelo meu primeiro oponente, um «decano» nestas lides, que já joga Warhammer há quinze anos. Tendo em conta que eu tinha começado a jogar Warhammer na semana anterior a este evento(!) no Homem Azul facilmente se concluirá que o meu oponente me esteve mais a explicar como eu devia jogar pois eu, como oponente, não podia dar grande luta a uma pessoa com tanta experiência neste tipo de jogo...

O repórter, «in situ», João Paulo Caroço
Fotos de Hilário Paulo

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Warhammer Fantasy Battles - Torneio Março de 2003 (parte 1)

OU DA ENTRADA NO MUNDO DA FANTASIA DA ALMADA 21

A 22 de Março do corrente ano teve lugar no Homem Azul, uma loja dedicada sobretudo aos jogos realizados pela Games Workshop, um Torneio de Warhammer Fantasy Battles para iniciados, e outros nem tanto, como se verá mais à frente, a 750 pontos. O objectivo destes Torneios é procurar iniciar e captar jogadores para a prática deste tipo de jogos daí que o Torneio tenha sido apenas a 750 pontos e cada jogo demorasse apenas quatro turnos, quando normalmente os jogos são disputados a cerca de 2.000 pontos e cada jogo tem seis turnos mas, primeiro que tudo, o que é Warhammer?


Aspecto geral da sala

É, provavelmente, o sistema de jogos de simulação mais jogado em todo o mundo. Warhammer Fantasy Battles é um sistema de jogo que tem por base o universo mítico criado por J.R.R. Tolkien, do qual a trilogia de O Senhor dos Anéis é, indubitavelmente, a sua obra mais conhecida. Assim, podemos jogar com Humanos, com Elfos, com Orcs, com Gnomos, com Homens Lagarto, entre outras raças, cerca de catorze, se não me falha a memória, e poderosos guerreiros podem ter de enfrentar criaturas monstruosas, além de o poder da magia ser algo, frequentemente, muito importante neste sistema de jogo. Um poderoso feiticeiro que consiga lançar os seus feitiços pode ser decisivo num jogo de Warhammer...Há volta deste sistema de jogo outros pequenos jogos, os chamados «boardgames», apareceram dos quais o mais popular será, talvez, o «Bloodbowl», uma divertida réplica de Futebol Americano que é jogado por todas as raças do mundo de Warhammer. Desde já se avisa que não é recomendável a um jogador de Bloodbowl cair no meio da claque adversária...

O repórter, «in situ», João Paulo Caroço
Fotos de Hilário Paulo