domingo, 15 de maio de 2011

Artigos - O jogo em DBM - Das Tropas

Das Tropas

Obviamente que as tropas variam com o exército escolhido, mas ainda assim é possivel o balanceamento, de modo a se obter um melhor resultado na elaboração de uma lista para um determinado jogo ou torneio. A organização de um exército depende de múltiplo factor, entre os quais o tipo de jogo - particular ou de torneio, e o numero de AP a utilizar.
O tipo de jogo faz com que se conheça ou não de antemão o exército adversário. Se estamos a jogar um jogo particular, é normal dizer que exército se vai utilizar, e pode-se fazer uma lista que optimize as tropas que melhor performance poderam ter contra o exército adversário esperado. No caso de um torneio, o mais normal é ser-se obrigado a utilizar uma lista fixa, neste caso deve-se optar por uma escolha mais homógenea e coerente das tropas, de modo a fazer face a diversos tipos de exércitos.
A influência do numero de pontos, embora menor, faz-se sentir no número de comandos a utilizar, e na distribução de tropas pelos comandos. É normal a 400 AP, encontrar exércitos com 4 comandos, mas a 350 pontos e se for um exército com generais regulares, o valor dos generais começa ter um grande peso no conjunto das tropas para se continuar a utilizar 4 comandos.
Deve-se sempre organizar os comando de modo a obter um número de elementos equivalentes(EE) nesse comando que seja só marginalmente superior à divisão inteira por 3, para obter o melhor rácio para o valor de EE que levam à desmoralização do comando. Por exemplo: 9,5 EE, que significa que o comando só vai desmoralizar com a perda de 3,5 EE; ou ainda, 15,5 EE, que dá um avalor de 5,5 EE para a desmoralização do comando. Pelo contrário um comando com 15 elementos demoraliza logo que perca 5 elementos.
Deve se evitar colocar num único comando, dois tipos de tropas diferentes e impetuosas, por exemplo, Kn e Wb, pois o numero de PIPs necessário para manter controlo e/ou movimentar as tropas sobe vertiginosamente e mesmo 6 PIP podem ser poucos para fazer algo de verdadeiramente útil.
As tropas impetuosas são de comportamento pouco previsivel, pois um azar no resultado dos PIP pode provocar o caos no grupo, mas se se conseguir colocá-las em posição de atacar o núcleo das tropas inimigo, elas revelar-se-ão muito boas, pois não precisam de PIP para iniciar e continuar o ataque, bastando um numero limitado de PIPs para reorientar alguns elementos que possam ter se desviado no curso do ataque, ou preenchar os espaços deixados por possiveis perdas de elementos.
Não se deve fazer um exército só com tropas de classe superior, pois estas são mais dispendiosas e portanto reduzem o numero total de elementos do exército, o que por si só significa uma situação de desvantagem perante a possibilidade de envolvimento dos flancos pelo adversário. Há normalmente nos exércitos outras tropas para 'encher' o comando, refiro-me a: Irr Sp(I); Irr Ax(I); Irr Bw(I); Hd; etc. que pelo seu baixo custo permitem aumentar e muito, a linha de colocação e o valor de desmoralização do comando. É obvio que a função destas tropas, não é serem a força de choque do comando, mas apenas tropas auxiliares que podem, ou não, prestar apoio às tropas mais capazes do comando. Neste caso, os Bw(I) são de elevado valor, pois como têm a capacidade de tiro, é lhes possivel apoiar as tropas de choque, sem entrarem num muito mais arriscado combate.
A bagagem deve ser fixa, a não ser que exista uma muito boa razão para o não ser. Pois, a bagagem móvel foge se o comando a que está adstrita desmoralizar, e ao sair da mesa em fuga, vai funcionar como elementos equivalentes de baixas para a desmoralização do exército.

Filipe Soeiro

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