sábado, 30 de abril de 2011

Artigos - O jogo em DBM - Introdução

Introdução

Os jogadores de DBM dividem-se em três tipos de jogadores: os que conhecem o periodo e as regras, estes são os jogadores que normalmente ganham os jogos e disputam os lugares cimeiros nos torneios em que participam; depois temos os jogadores que conhecem o periodo, mas não sabem as regras, são estes jogadores, ainda que tendo um conhecimento de como dispôr as tropas, do tipo de manobra a efectuar, mas não exploram todas as facilidades concedidas pelas regras; e finalmente temos os jogadores que não conhecem o periodo, nem as regras, e que basicamente são os jogadores iniciados no jogos de DBM, como o meu caso à 20 anos atrás quando começei nos jogos de antigos, pela mão do Miguel Morão, ainda com as regras WRG 5° edição.
Desde essa altura, em que o mais importante era ter as melhores tropas das regras, evolui para ter o exército que mais me atrair pelas sua caracteristicas. Neste momento tenho quatro exércitos para DBM, que são, por ordem de aquisição: Sassanid Persian(2.69), Early Achaemenid Persian(1.60), Patrician Roman(2.83) e Sicilian(4.5). É certo que depois tenho mais umas variantes, por exemplo do Patrician Roman, posso fazer um Late Imperial Roman(2.78), e dos Sicilian, posso variar por imensos exércitos feudais europeus do final do séc XIII.
O meu modo de jogar, é muito influenciado pelo exército que uso no momento, mas tendo a ter um comportamento mais defensivo, talvez por que os resultados nos dados para os PIPs não costumam ser os melhores. E tal como dizem os autores da DBM, um plano para ser bom deve precisar do minimo de PIPs possivel.
Para se conseguir ter uma boa prestação em jogos de DBM é preciso compreender os mecanismos das próprias regras. A DBM como jogo que é, depende da sorte, e a melhor maneira de se ganhar dependendo da sorte, é limitar o risco. Por outra palavras, é construir um plano que nos permita obter situações de combate ou de tiro, em que as possibilidades de vitória sejam maximizadas e as de derrota minimizadas.

Filipe Soeiro

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