A nova viatura
Para o efeito de acompanhar a formação blindada em todo-terreno foram feitas experiências em vários países (Alemanha, EUA, França, Inglaterra), seguindo várias fórmulas. O resultado alemão - similar ao americano - foi uma conversão de um chassis de camião em que o rodado traseiro foi substituído por uma lagarta. O rodado dianteiro não tinha tracção, servindo apenas para comando de direcção. Este chassis levou uma carossaria em chapa blindada, de aparência bastante angulosa, que tinha um inconveniente: obrigou a que o volante ficasse num ângulo negativo, isto é, o topo do volante estava inclinado para o condutor ao contrário do que é costume, o que dava uma condução muito desconfortável.
Com esta viatura, o Sdkfz 251, estava satisfeita no exército alemão a necessidade de uma viatura todo-terreno blindada, capaz de transportar uma secção de infantaria. O Sdkfz 251 foi fabricado numa vintena de fábricas diferentes, e tinha uma grande capacidade de adaptação, sendo fabricado num total de 22 versões oficiais para diversas funções, fora as variações, sofrendo também melhoramentos e modificações para simplificar a produção.
Miguel Morão
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