sábado, 5 de março de 2011

Artigos - O Mito do Panzergrenadier (parte 5)

Conclusão

O Sdkfz251 apesar das suas linhas futuristas não passava de um "taxi" de campo de batalha - quando chegava ao destino, o passageiro apeava. Não era de maneira alguma uma viatura de combate de infantaria, tanto pelo armamento insuficiente (uma metralhadora ligeira à proa), como pela blindagem fraca que não permitia ir por onde os tanques iam. Quando muito podia a infantaria permanecer montada se os SPW passassem despercebidos na confusão, e na presença de alvos mais valiosos - tanques, por exemplo. Enfim, riscos. Sejamos justos e reconheçamos que este problema só foi resolvido definitivamente nos anos 70 pelos Russos com os BMP.
A propósito de Russos, estes recebiam o apoio material Aliado do Lend-Lease, mas não receberam meia-lagartas em quantidade suficiente para constituir unidades de indantaria mecanizada, sendo reservados para funções especializadas - unidades de reconhecimento, tractores anti-tanque, etc.
A viatura Russa blindada de transporte de infantaria chamava-se T-34! Ao contrário do Sdkfz251 tinha rasto contínuo, excelente mobilidade táctica, era armada com uma peça respeitável, 76 ou 85mm, excelente blindagem. Só tinha um pequeno defeito: a blindagem ficava pelo lado de dentro! 
Bom, a infantaria tinha que desmontar à mesma quando começasse a chover chumbo, mas observemos um facto: quem ganhou a guerra, os alemães com toda a sua sofisticação? Ná!...

Miguel Morão

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